Ação acusa vereador eleito de suposta compra votos em São Luiz, interior de RR

Ação é contra Fagner de Matos Gomes, e pede a cassação do seu registro de candidatura e inelegibilidade por oito anos. Ele já chegou a ser preso pela PF em operação de combate à compra de votos

Ação acusa vereador eleito de suposta compra votos em São Luiz, interior de RR
Real-Moeda Nacional – Foto: Marcelo Casall Jr/Agência Brasil

O candidato eleito a vereador na cidade de São Luiz, interior de Roraima, o Fagner de Matos Gomes (PP) é acusado de suposta compra de votos nas eleições 2024. Ele que chegou a ser preso pela Polícia Federal (PF), poderá ter o registro de candidatura cassado por abuso de poder econômico.

Entenda

O primeiro suplente do partido, Roberto da Rocha Silva, o ‘Curió’, protocolou ação junto à 4ª Zona Eleitoral do município no dia 5 deste mês. Ele alega que Fagner cometeu abuso de poder econômico. Como resultado, ele pede a cassação do seu registro de candidatura e inelegibilidade de Fagner por oito anos.

A ação chegou ao Ministério Público Eleitoral (MPE) e a Promotora eleitoral, Lara Von Held, pediu por audiência de instrução e julgamento. O documento expõe as alegações apresentadas por Curió para mover a ação.

“…O resultado das eleições foi comprometido pelo flagrante abuso de poder econômico praticado pelo Requerido que, na véspera do pleito, em 05 de outubro de 2024, realizou esquema sistemático de compra de votos que foi desbaratado pela Polícia Federal”, cita trecho do documento.

O crime

Além disso, o documento também cita que nos dias que antecederam o pleito, o candidato eleito e a esposa, coordenaram a distribuição de valores e benefícios a eleitores. O objetivo era garantir votos em seu favor. É que a Polícia Federal apreendeu no dia 5 de outubro, R$ 1,7 mil em espécie, divididos em notas de R$ 100. Do mesmo modo, a polícia prendeu cópias de títulos eleitorais de eleitores o que evidenciava o esquema de manipulação do processo eleitoral.

Por fim, a defesa de Fagner negou o crime de compra de votos nos autos, bem como alegou que as provas de conversas encontradas no celular estavam descontextualizadas.

Fonte: Da Redação

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