Filha de paciente com fortes dores denuncia falta de atendimento adequado no HGR: ‘só passam remédio para dor e mandam ela ir embora’

Filha de Maria Iris Coutim, de 50 anos, conta que tenta conseguir pelo menos um exame para a mãe desde terça-feira, 2, mas sem sucesso. Segundo a denunciante, a mulher chegou a ficar deitada em frente à unidade de saúde após ser mandada para casa pela segunda vez

Filha de paciente com fortes dores denuncia falta de atendimento adequado no HGR: ‘só passam remédio para dor e mandam ela ir embora’
Foto: Arquivo pessoal

Fabiane Coutim de Oliveira, filha da paciente Maria Iris Coutim, de 50 anos, procurou a imprensa nesta terça-feira, 3, para reclamar que desde a tarde de ontem tenta conseguir pelo menos um exame para a mãe, que sofre de fortes dores na perna há dias.

Uma foto enviada ao Roraima em Tempo mostra a paciente deitada no chão em frente à unidade de saúde após ser mandada para casa pela segunda vez, segundo a filha da mulher.

“A gente veio para cá ontem de tarde, deram alta para ela de noite e ela foi para casa. Hoje eu retornei e ela está sentindo muita dor […] Ela saiu com dor. Está desde ontem jogada em frente ao Hospital Geral de Roraima, deitada no chão, porque disse que não tem maca. E ela não aguenta ficar na cadeira de rodas.”, relatou Fabiane.

A única medida tomada pela equipe médica, conforme Fabiane, foi receitar um medicamento para a dor da mãe, o que, segundo ela, não teve efeito.

“Eles passam um remédio, mas sequer mandam ela para um ortopedista, não mandam para fazer um exame, simplesmente só passam medicamento. Como é que eles vão investigar? Saber o motivo da doença dela se eles não investigam? Só medicamento. Deram medicamento para ela a doutora mandou ela sair, disse que já tinha paciente para entrar, que estava precisando da maca […] só passam remédio para dor e mandam ela ir embora”, contou.

O que diz a Sesau

Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse que o relato não procede. Por meio de nota, a Pasta informou que a paciente recebeu devidamente o atendimento na unidade hospitalar. No entanto, após receber quatro medicamentos para controle da dor, “evadiu-se do local por conta própria, retirando o acesso venal, sem ter recebido alta médica”.

Fonte: Da Redação

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