Ana Vitória Zaberlam de Brito, aluna do 6º ano da Escola Municipal Balduíno Wotrich, localizada na zona rural de Boa Vista, conquistou o 3º lugar na categoria “Conto” do Prêmio MPT na Escola 2024. Ela se classificou na etapa nacional com o trabalho intitulado “A Professora Júlia”, retratando a trajetória de uma menina que supera as adversidades do trabalho infantil por meio da educação. Além disso destaca o papel transformador dos professores assim como da escola na construção de um futuro melhor.
O concurso, promovido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), reconhece produções artísticas e literárias de alunos de escolas públicas que participam da iniciativa. Com foco no combate ao trabalho infantil e na valorização da aprendizagem profissional, o prêmio busca sensibilizar, sobretudo, crianças e adolescentes sobre seus direitos bem como papel da educação no desenvolvimento social.
Conforme a secretária de Educação e Cultura, Consuêlo Sales, essa conquista reflete o potencial das escolas do campo. “O talento da Ana Vitória representa o impacto transformador que a educação tem na vida das crianças, especialmente nas escolas do campo. Também é uma conquista coletiva que evidencia o empenho e dedicação dos nossos professores bem como gestores escolares, que não medem esforços para inspirar e orientar nossos alunos em projetos que vão além da sala de aula”, contou.
Palavras que transformam realidades
Ana Vitória usou a escrita como ferramenta para inspirar mudanças e mostrar que a educação é o caminho para um futuro melhor. “Eu achei muito legal participar do concurso, porque é uma forma de conscientizar as pessoas sobre como o trabalho infantil prejudica a vida das crianças. Fiquei muito feliz em poder contribuir com esse tema, mostrando que lugar de criança é na escola e que o estudo é o caminho para mudar vidas. Mesmo ficando em terceiro lugar, já me sinto vitoriosa por ter chegado à etapa nacional”, contou.
De leitora a autora premiada
A aluna contou que aprecia literatura e escrita desde cedo. Ela sonha em ser médica e escritora. “Eu sempre gostei de ler e escrever. Na minha casa, tem muitos livros, e isso me inspira a criar histórias. Quando eu soube que minha redação tinha sido escolhida, fiquei muito feliz. Escrever sobre a professora Júlia foi especial para mim, porque admiro muito a ideia de ajudar as crianças por meio da educação. No futuro, quero ser médica e escritora, para continuar contando histórias e ajudando as pessoas”, falou.
Fonte: Da Redação