Caindo aos pedaços
Uma denúncia enviada ao Roraima em Tempo, mostrou as condições deploráveis da ambulância do município de Amajari. Um veículo responsável por ajudar na locomoção de pacientes está literalmente caindo aos pedaços. O residente do Sindicato dos Condutores de Ambulância de Roraima (Sindconam-RR), disse que encontrou a ambulância amarrada por cintas e cordas, sem lanterna traseira, para-brisa trincado e portas traseiras decadentes. E olha que o Sindicato tenta resolver o problema desde o ano passado, mas os responsáveis seque o atende. Será que a prefeitura de Amajari vai se posicionar para substituir o veículo somente quando algo grave acontecer?
A espera
Por falar em esperar algo mais grave acontecer, a Sesau continua tratando os pacientes que dependem da rede pública, com nenhuma prioridade. Há diversos relatos de pessoas que descobrem doenças, são encaminhados para o Coronel Mota na esperança de ao menos agendar consulta com especialista e voltam para casa sem informações.
Na última terça-feira, um motorista descobriu que está com um cisto no testículo e precisa de um urologista. Acontece que disseram para o homem que ele precisa esperar. Mas esperar por quanto tempo? Até porque os exames vão vencer e sem nenhuma expectativa de data, o homem padece.
Quem está doente, não enfrenta filas por escolha, e sim por necessidade. É hora de humanizar os atendimentos aos pacientes. Aliás, é hora de organizar a saúde do Estado.
Decreto emergencial sem sinais de ‘emergência’
Mudando de assunto…O prefeito de São Luiz do Anauá, Chicão (PP), decretou situação de emergência por estiagem. O documento cita que a “situação climática anormal vem atingindo importante parcela das localidades”. O que chama a atenção, é que o município não apresenta um número considerável foco de calor. É que o boletim da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh-RR) com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) não aponta o município com uma das áreas com alto risco para focos de calor.
Sob a mira da fiscalização
Chicão também decretou emergência financeira no dia 21 de janeiro. O próprio Ministério Público de Contas de Roraima (MPC) vendo a atitude, chegou a enviar ofícios ao Município para questionar a real necessidade do decreto. Conforme o órgão, a medida “cria uma série de brechas jurídicas que podem permitir à atual gestão evitar o pagamento de dívidas antigas. O órgão destacou que vai fiscalizar de perto a aplicação do dinheiro público.
Intenção
Quem também decretou emergência pelos mesmos motivos, foi São Joao da Baliza. Atualmente, o município apresenta somente 3 focos de calor, segundo dados do boletim da Femarh. Vale lembrar que a coluna havia noticiado que os prefeitos dos municípios do interior iriam secretar emergência. Isso porque o governador Antonio Denarium fica amparado legalmente para enviar dinheiro extra. Bastidores apontam que na verdade, o dinheiro seria para a campanha suplementar que pode ocorrer com a confirmação da cassação de Denarium.

