A Sesau e o pagamento da Clínica Renal
Nem mesmo o sofrimento de pacientes que precisam de hemodiálise e dependem da saúde estadual para o tratamento convenceu Antonio Denarium e Cecilia Lorezon de fazer o que era certo diante de uma situação que eles mesmo criaram ao não pagar a empresa responsável por atender os pacientes renais. Na última sexta-feira, 15, diversas pessoas encontraram apenas uma aviso comunicando a suspensão do serviço após o Governo deixar acumular uma dívida milionária.
Resposta
É claro que a Sesau respondeu e tentou explicar os motivos de permitir que algo tão necessário para a população fosse novamente suspenso. Em nota à imprensa, afirmou que realocou os pacientes para o Pronto Socorro Airton Rocha e ainda disse que se houver necessidade urgente, um nefrologista é acionado para realizar a diálise. Ou seja, o Governo vai esperar o paciente apresentar um quadro grave para considerar urgente a luta pela vida.
Agro não é tudo, e agro não é tão “pop”
Para Denarium saúde e educação sequer aparecem na lista de prioridades em sua gestão. Desde que assumiu o poder, Denarium se classifica como alguém ao que parece, somente interessado em uma única área: o agro. Até nas promessas deixou claro que iria focar neste setor. Tá, mais e o resto? Na saúde, seu nome está ligado a escândalos e omissões. Seu legado inclui a marca de uma maternidade de lona, fraudes em contratos da Sesau e omissão. Deixou a Secretaria de Saúde nas mãos de Cecilia que se recusa a prestar contas até aos deputados de muitas de sua ações frente à Pasta. Senhor governador Antonio Denarium, omissão em resolver situações, também envolve ter parcela de culpa no problema.
Sem valorização
Servidores estaduais estão desde 2022 sem o pagamento das progressões, um direito de cerca de 4,5 mil profissionais que atuam em diferentes setores do Estado.
A progressão do servidor público é um mecanismo de reconhecimento e valorização do profissional, que estimula seu crescimento na carreira, com base em critérios estabelecidos. De acordo com o Sindicato, os servidores aguardam desde 2022 a efetivação das progressões. Contudo, o Estado justifica o não pagamento baseado nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O Sindicato agora, aguarda a audiência Pública da Assembleia para discutirem a situação.
Sem boas referências
Imaginem um político preso pela Polícia Federal, por suspeita de compra de votos na última eleição municipal, assumindo um cargo importante na esfera pública. Foi o que aconteceu, pois o governador resolveu nomear o ex-vereador Sandro Baré como o novo adjunto da Secult. O cargo era ocupado por Alex Ferreira, que assumiu o comando da Pasta após a saída de Jaffé Oliveira. Com Baré a polícia encontrou em sua casa, R$ 50 mil em espécie.

