‘Melancia’
No interior do Estado, as prefeituras seguem empenhadas com as prioridades: os festejos. Em Normandia, por exemplo, o prefeito Dr. Raposo (Progressistas) vai gastar cerca de 1,5 milhão só com shows de cinco artistas. Entre os artistas contratados estão, Tarcísio do Acordeon por R$ 550 mil, Midian Lima, por R$ 180 mil, banda Som e Louvor, R$ 228, George Japa por R$ 80 mil e também Rey Vaqueiro, por R$ 500 mil.
Aplicação milionária
Vale ainda sim, questionar as precedências. É que a festa conta com apoio do Governo de Roraima que em outras demandas como a saúde, só entregou demora. Como a reforma de hospital do município que se arrastou por três anos. Por lá também teve contratos milionários assinados com empresa de eventos no ano passado, quando Normandia estava em situação de emergência.
E as denúncias quanto a situação das estradas? Em breve, as chuvas de inverno vão chegar e quem vai dizer se a gestão do interior está de fato interessada em aplicar milhões para solucionar o que a população pede, serão os próprios moradores.
‘Ainda se arrasta’
Ainda falando em prioridades em situações que envolvem o Governo de Roraima…A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf) pediu ao Ministério Público de Roraima para que estenda, em pouco mais de um ano, o prazo para entregar a ampliação da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth. O prazo terminaria em março, isso conforme o Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre o Governo de Roraima e o MP no dia 6 de março de 2023. O Governo tinha o compromisso de entregar a obra de ampliação em dois anos.
Justificou
Em documento a Seinf disse que fatos impediram a entrega. Um deles, é que de acordo com o Governo, há uma busca do Governo do Estado por financiamento federal através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com a Secretaria, a Caixa Econômica Federal só deu uma resposta definitiva para a proposta em abril de 2024, o que teria atrasado o início da obra em meses.
Às pressas
Vale lembrar que a maternidade foi inaugurada às pressas no ano passado em época de eleição. O Governo correu tanto para fazer a mídia, que uma série de denúncias vieram na sequência. As graves denúncias envolveram falta de energia, morte de um bebê, negligência com as pacientes e até falta de leitos. Ou seja, os velhos problemas também migraram para a unidade reformada.

