Operação
A Polícia Federal, deflagrou na quinta-feira, 24, a Operação Cessatio, cujo objetivo era de desarticular grupos criminosos suspeitos de fraudar o Benefício Assistencial à Pessoa Idosa de venezuelanos. Ao menos sete advogados e um ex-delegado estão sendo investigados pelo crime. A Civil até se manifestou e disse que o investigado não faz mais sequer parte da corporação e ainda citou que ele foi demitido. Ele foi acusado de corrupção…
Investigação
Quem deveria também se posicionar sobre a situação é a OAB-RR que precisaria dar ‘conta’ desses advogados que se desviam da função para obter vantagens de idosos. Afinal, vão continuar advogando mesmo sendo investigados pela PF? Além disso, segundo informações, um dos advogados alvos da operação de ontem, compões a diretoria da OAB-RR. Fica aqui o questionamento.
Caer e o desserviço
O Ministério Público de Roraima abriu um procedimento preparatório para acompanhar e fiscalizar a regularidade no fornecimento de água pela Caer no município de Caracaraí. Ou seja, é tanta denúncia de falta de água e, sobretudo, falta de compromisso com a população por parte da Companhia, que foi necessário a fiscalização bem de perto do órgão só para garantir que o serviço de fato foi executado.
Reputação nota zero
Isso só mostra a péssima reputação que a Caer construiu. Sai ano, entra ano e a principal reclamação da população é, acima de tudo, a demora em resolver um problema de esgoto estourado e o péssimo serviço no fornecimento da água (água essa que todos pagam). Enfim, reputação nota zero. E vale lembrar que a Caer aplicou reajustes consecutivos no valor da conta. No entanto, o resultado disso foi apenas um aumento na arrecadação. Para a população, o retorno desses reajustes em investimentos não chegou.
Escolas
Na última semana, foi comemorado o Dia dos Povos Originários. O governador Antonio Denarium até fez questão de postar nas suas redes sociais que “respeita, cuida dos indígenas e leva educação, alimentação e segurança para eles”. Pois bem, o discurso funciona (e olhe lá) somente no mundo encantado de Antonio. É que ontem, o Jornalismo da 93 FM recebeu mais uma denúncia de pais de alunos da Escola Estadual Indígena Marechal Cândido Rondon, na comunidade indígena Boqueirão em Alto Alegre, sobre casos de desvio de merenda escolar e até do material pedagógico. As instalações da escola também estão precárias. Cadê então, o Governo fiscalizando a situação?
Prioridade
Denúncias envolvendo o descaso com as escolas indígenas de responsabilidade do governo do Estado revelam a realidade. O povo indígena não está na pauta de prioridades do governador. Enquanto isso, o governador se sente a vontade em afirmar que os indígenas de Roraima “precisam se aculturar” e que não podem continuar vivendo na “mata feitos bichos”.

