Parceria renovada
O Governo de Roraima reajustou o valor do contrato com a empresa Qualigourmet que fornece refeições para o sistema prisional. Agora, o valor é de R$ 50 milhões. Essa empresa já foi alvo de escândalos e operações da Polícia Federal. Ela presta serviço ao Governo do Estado desde 2015. Mesmo assim, o governador Antonio Denarium a todo custo, mantém o contrato. E tem mais! Conforme as investigações, a empresa tem ligação com o ex-deputado Renan Filho. Sim, aquele que teve o mandato cassado por três vezes. A PF também já o prendeu por suspeita de desvio de R$ 70 milhões no fornecimento de marmitas ao sistema penitenciário do estado.
‘Sem noção’
A motorista bêbada que atropelou quatro pessoas incluindo o corredor José Francisco, (que morreu após um mês em coma) vai responder por homicídio doloso, ou seja, quando existe a intenção de matar. A defesa dela enviou nota à imprensa e disse que lamentou o ocorrido, desejou consolação para a família e falou que o ocorrido que( aliás foi um crime ) tem que servir de alerta aos atletas que correm nas avenidas e estradas. Até aqui, além de falta prudência por assumir a direção de um veiculo totalmente embriagada, faltou também noção diante do resultado de suas ações.
Escolas indígenas
Mais uma vez, a população pediu socorro para a situação das escolas indígenas estaduais de Roraima. Na Escola Estadual Indígena, lideranças procuraram a imprensa para expor que a comunidade ganhou apenas a promessa da construção de uma escola. A obra iniciou e…só iniciou mesmo. É que ela segue parada enquanto os estudantes precisam se virar e achar um lugar embaixo das árvores se quiserem ter algum momento de aprendizagem.
Injustificável
O governo ainda disse que a obra parou porque o local é longe e de difícil acesso. Vale lembrar que em época de eleição até o próprio Antonio Denarium deu ‘um jeito’ para visitar os quatro cantos de Roraima para pedir apoio aos aliados. Enfim, quando se quer, se dá um jeito.
O governo estadual precisa ser cobrado e duramente. Não é falta de recurso, é falta de prioridade. A invisibilidade das escolas indígenas é um reflexo direto da negligência com que são tratadas as comunidades. Educação não pode ser promessa de palanque: tem que ser ação concreta. E urgente.

