Demissão em massa
Servidores da Companhia Energética de Roraima (CERR) pediram ajuda a parlamentares de Roraima nesta terça-feira, 20, sobre a possibilidade de uma demissão em massa. Na segunda-feira, 19, a Companhia emitiu memorando para informar férias coletivas. Ao buscarem informações sobre o assunto, os funcionários receberam a informação de que, após as férias, ninguém mais voltaria a trabalhar. A CERR está em processo de liquidação, com prazo de encerramento em junho deste ano.
Promessa
A promessa do governador Antonio Denarium foi realocar os servidores em outras repartições do Estado, para que não fiquem desempregados. Ele se comprometeu a fazer isso em fevereiro, quando se reuniu com dezenas de funcionários no Salão Nobre do Palácio Senador Hélio Campos. No entanto, agora com a proximidade da conclusão do processo de liquidação, os rumores são de que os funcionários serão descartados. E o Governo? Em silêncio absoluto. O governador não respondeu os questionamentos da imprensa, assim como não recebeu os servidores no Palácio na manhã de ontem.
Suspendeu
A Justiça de Roraima suspendeu liminarmente a sindicância instaurada contra o coronel Xavier, que criticou publicamente o governador Antonio Denarium e o ex-comandante-geral da Polícia Militar, Miramilton Goiano. A Justiça entendeu que a continuidade da ação comprometia os princípios constitucionais do processo legal, da moralidade e da imparcialidade administrativa. Além disso, disse que poderia gerar prejuízos irreparáveis à carreira e à imagem do coronel Xavier.
A crítica 🗣
Em 2024, Francisco Xavier publicou um texto em que criticava a atitude de Denarium de manter Miramilton Goiano no comando da Polícia Militar. Logo em seguida, passou a responder as investigações internas. Xavier, inclusive, criticou o fato de Denarium não ter exonerado Miramilton após este receber, sem licitação, mais de R$ 120 mil para ministrar um curso de tiro em Bonfim.
(I)Moralidade
Denarium e Miramilton também abriram processo contra coronel Edison Prola que, assim como Xavier, tem nome e prestígio na corporação. O motivo? O mesmo: criticaram a gestão e a falta de moralidade do governador perante aos escândalos que envolvem o coronel Miramilton. Em um governo onde o chefe do Executivo preza pela moral dentro da Polícia Militar, o então comandante da PMRR teria sido afastado do cargo pelo menos enquanto durasse as investigações. Mas no caso, os valores são invertidos: os coronéis investigados ganham cargos no alto escalão. Um deles chegou até ser preso enquanto ainda estava como subcomandante da PMRR.
Pediu pra sair 💼
A exoneração de Dilma Costa, apenas cinco dias após ser nomeada como diretora da Femarh, revelou a irresponsabilidade com que se trata cargos públicos no poder executivo. Primeiro que uma investigada por grilagem e suspeita de nepotismo sequer deveria ter sido cotada ou tão pouco ter assumido qualquer diretoria ou secretaria. Pois bem, agora Dilma está fora do órgão e o governo alegou que quem pediu para sair foi ela. Será mesmo? O Fato é que é inadmissível que o governo insista em nomear figuras controversas para postos ligados à fiscalização ambiental e à gestão de terras, já que são áreas “sensíveis” e cheias de conflitos em Roraima.

