Sem ponte há três anos, crianças de comunidade indígena cruzam rio em canoas enquanto Governo do Estado “cruza os braços”

Ações de infraestrutura não são favores, é obrigação do poder público. Ponte não é símbolo de progresso, é base mínima de dignidade

Sem ponte há três anos, crianças de comunidade indígena cruzam rio em canoas enquanto Governo do Estado “cruza os braços”
À direita da ponte caída, está o barco utilizado para travessia dos moradores – Foto: Arquivo pessoal

Ponte caída 

Moradores da comunidade indígena Santa Inês, no município de Amajari, relataram ao Roraima em Tempo, ontem,  a precariedade da principal ponte  de acesso à região. Ela está caída há mais de três anos. Enquanto isso, os moradores seguem ilhados. Crianças cruzam o rio de canoa para estudar, com risco de vida. Agentes de saúde não conseguem entrar na comunidade. E a assistência básica virou favor improvisado pois acontece na casa de uma moradora.

Rompimento

Quando uma ponte cai, muita coisa se rompe também, como por exemplo, o direito de ir e vir, o acesso à educação, o atendimento à saúde. Mas na comunidade indígena Santa Inês, em Amajari, isso virou rotina. Há três anos, os moradores vivem isolados. A liderança local já cobrou, já pediu, já implorou…Mas  a resposta foi um silêncio. Além disso, a comunidade criticou os parlamentares que só apareceram por conta do calendário eleitoral. É que ano que vem tem eleição! Segundo a comunidade, muitos chegam com discursos, mas sem uma solução nas mãos.

Direito

Vale lembrar que  ações de infraestrutura não são favore, é obrigação do poder público. Ponte não é símbolo de progresso, é base mínima de dignidade.  Além disso, as comunidades indígenas não são invisíveis.

Mudando de assunto…

O paciente do Hospital Coronel Mota, Aquilis Herenio Monção, relatou ao Jornalismo da Radio 93 FM o descaso enfrentado no atendimento do sistema estadual de saúde. De acordo com Aquilis, há mais de um mês, as mensagens de agendamento do exame de ressonância magnética para Hérnia de Disco, são ignoradas no número de contato fornecido pelo médico que o encaminhou. Falha de quem?  De certo que não é do paciente que é o mais interessado em resolver a situação.

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