Ração 🥯
O Governo do Estado pretende gastar mais de R$ 14 milhões com ração animal. Desta vez, o alimento é destinado a cães de canis, cavalos da polícia montada e animais usados em operações de busca, resgate e na equoterapia. A licitação milionária surge pouco tempo depois de um outro contrato, no valor de R$ 2,1 milhões, para a compra de pintos e ração. E a pergunta segue sem resposta: onde estão as prioridades? É, no mínimo, questionável ver a ração ocupar tanto espaço no orçamento do Governo, enquanto tantas áreas essenciais seguem à espera de investimento. O Governo deve sim investir nisso, mas sem esquecer as prioridades.
Carro oficial 🚘
Dois ex-servidores da Secretaria Estadual de Educação (Seed), exonerados no mês passado após serem flagrados usando carro oficial para ir à academia, foram nomeados na Secretaria de Saúde (Sesau). Um vídeo mostrava o então secretário adjunto Marcelo Freitas e o agente de contratação Dagoberto Kunzler descendo de um carro do Governo em frente a uma academia, no bairro São Francisco.
Período curto ⌚
Na ocasião, a Seed informou que investigaria o caso e, dias depois, confirmou a exoneração dos dois. No entanto, a punição durou pouco: no último dia 16, ambos foram reaproveitados no quadro da Sesau. Fica até difícil defender qualquer discurso de moralidade quando o Governo exonera com uma mão e premia com a outra.
O detalhe
Um detalhe na renomeação chamou bastante a atenção: o novo cargo foi na mesma Pasta onde Dagoberto já havia sido afastado por irregularidades. Com os escândalos, Denarium parece ter aprendido a exonerar por pressão e renomear por conveniência — como se nada tivesse acontecido. Ao que tudo indica, para o governador sempre haverá espaço para acomodar os selecionados. Já o restante dos servidores, como no caso da Cerr, eles seguem lutando pelos direitos que o Estado insiste em negar.
Segurança nas escolas🏫
O governador Antonio Denarium vetou totalmente o Projeto de Lei que previa a instalação de câmeras de segurança nas escolas da rede pública estadual. A proposta, de autoria parlamentar, buscava reforçar a segurança de alunos e professores. Na justificativa enviada à Assembleia Legislativa, Denarium alegou que o projeto não apresentou a estimativa de impacto financeiro nem indicou de onde viriam os recursos para custear os equipamentos. Segundo o Governo, isso violaria a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal, que exigem clareza sobre despesas públicas antes de aprovar novas leis.
Falta
Além do tal estudo estudo técnico, também faltou vontade política para aprimorar a proposta em vez de enterrá-la. Em tempos de insegurança nas escolas, vetar uma medida como essa soa mais como descaso do que cautela orçamentária.
Da Redação

