A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da DGH (Delegacia Geral de Homicídios), em ação integrada com o Deint (Departamento de Inteligência) da SESP (Secretaria de Segurança Pública), concluiu a investigação do homicídio do venezuelano Dihoberth Ramirez Soto, de 21 anos, morto a tiros no bairro Dr. Silvio Botelho em março de 2025. A PCCR indiciou três pessoas pelo crime.
O crime foi investigado como parte da Operação Los Flacos, coordenada pelo delegado da DGH, Luis Fernando. De acordo com as investigações, Dihoberth recebeu diversos disparos de arma de fogo em um condomínio residencial no dia 18 de março deste ano. Dois homens em uma motocicleta teriam efetuado os disparos e deixado o local em seguida. Uma das motocicletas utilizadas na ação foi furtada do local e usada durante a fuga.
Conforme o delegado, as investigações apontaram que o crime está relacionado ao tráfico de drogas. E se insere em uma dinâmica de disputas entre grupos criminosos que atuam em Roraima.
As investigações identificaram como suspeitos do homicídio os venezuelanos J. J. R., de 29 anos, e J. J. F. R, de 23 anos. Além disso, outro indivíduo, J. G. S. A., de 29 anos, também de nacionalidade venezuelana, está indiciado como integrante da mesma organização e suspeito de envolvimento em outros homicídios no Estado.
Operação
Em maio deste ano, a PCRR deflagrou uma operação em três bairros de Boa Vista: Jardim Tropical, Senador Hélio Campos e Equatorial. A ação contou com o apoio do Deint, bem como do Canil do Bope (Batalhão de Operações Especiais), da PMRR (Polícia Militar de Roraima).
Conforme a PCRR, o objetivo da operação foi cumprir três mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão temporária. A ação resultou na prisão de J.J.R. 28 anos, investigado como um dos suspeitos de envolvimento em um homicídio.
Durante o cumprimento dos mandados, os policiais encontraram uma pistola calibre 380 na residência de J.J.R. Dessa forma, além da prisão temporária, ele recebeu flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
A Civil concluiu o inquérito e encaminhou ao MPRR (Ministério Público do Estado de Roraima), com o indiciamento dos envolvidos à Justiça, para prosseguimento da persecução penal.
Fonte: Da Redação