Estado de emergência e compra de redes em Normadia serão investigados

Ministério Público vai apurar se tem irregularidades nos processos

Estado de emergência e compra de redes em Normadia serão investigados
Entrada de Normandia/Arquivo/Roraima em Tempo

Caso Cerr

A decisão do Governo de Roraima de não pagar os benefícios aos ex-servidores da Cerr, gerou nota de repúdio por parte dos profissionais. Amparado por parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o Governo argumentou que os servidores da Cerr não têm direito a benefícios. Os trabalhadores, por sua vez, acusaram o Governo de agir de forma arbitrária e desrespeitosa, desconsiderando a dedicação de quem atuou no serviço público. A medida  também expõe a distância entre o discurso de valorização do servidor e a prática da gestão que, ao que parece, não está nada preocupado com quem se dedicou por anos ao serviço na administração pública.

Suspeitas de irregularidades

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) instaurou um Inquérito Civil para apurar possíveis irregularidades no reconhecimento do estado de emergência no município de Normandia e no processo licitatório para aquisição de redes de dormir e mosquiteiros, no valor de mais de R$ 1 milhão.  A investigação foi aberta a partir de um Decreto Executivo que declarou a emergência em razão da estiagem. O MPRR quer verificar se houve uso indevido da situação e se a licitação seguiu os princípios da legalidade e transparência.

Saidinha

A Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejuc) informou que, conforme decisão judicial600 internos receberam o benefício da saída temporária, no período de 8 a 14 de agosto. Embora seja um direito garantido em lei, é importante que ela não sobreponha a proteção da coletividade. Antes de liberar presos para saírem temporariamente, o Estado deveria garantir que as condições mínimas de segurança estejam asseguradas e que haja controle efetivo sobre esses beneficiados, algo que na prática, quase nunca acontece.

Extravagância 

Enquanto muitos municípios de Roraima ainda enfrentam desafios básicos em saúde, educação e infraestrutura, a Prefeitura de São João da Baliza decidiu destinar R$ 1,8 milhão para a contratação de empresa especializada na locação de estruturas para eventos. A contratação, com vigência de apenas três meses, chama atenção pelo valor elevado em um momento em que o debate deveria estar centrado na melhoria contínua e sustentável dos serviços públicos essenciais.

Valorização

E olha que não se trata de desvalorizar a cultura, inovação e turismo, setores aliás  fundamentais para o desenvolvimento, mas de questionar se essa escolha representa o melhor uso dos recursos públicos diante das prioridades urgentes do povo.

Da Redação

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