Maternidade
Uma adolescente, de 14 anos e o seu bebê, morreram na Maternidade de Roraima. De acordo com a denúncia, o motivo das mortes foi por negligência médica. Além da demora pelo atendimento, a jovem não teria recebido os cuidados necessários durante e nem depois do parto. Uma maternidade deveria ser um espaço de acolhimento, cuidado e esperança, especialmente para mães tão jovens e vulneráveis. No entanto, por lá, paira há anos, um cenário de descaso, onde vidas são perdidas por falhas que poderiam ser evitadas.
Segundo caso
Este é o segundo caso de grandes proporções e e repercussão após a inauguração feita ás pressas da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth. Há menos de um ano, morreram a mãe e a filha, também por ineficiência no atendimento. Nesse caso, o Governo culpou a vítima. Disse que ela não havia feito o pré-natal na quantidade correta. Informação essa desmentida com provas pelo esposo da vítima. Algo precisa ser feito e precisa mudar para que outras vidas não sejam ceifadas por uma gestão que não prioriza as pessoas.
Excesso
O Ministério Público de Roraima (MPRR) recebeu uma reclamação contra o Governo de Roraima, sobre um suposto excesso de carga horária imposta a funcionários da Escola Estadual Monteiro Lobato. Após análise, o promotor responsável entendeu que o pedido não poderia prosseguir, porque apenas sindicatos, associações ou os próprios servidores têm legitimidade para propor ações trabalhistas desse tipo. Por isso, a Notícia de Fato foi arquivada. A decisão, porém, pode ser contestada.
Burocracia
É importante que a denúncia ocorra em processo transparente e correto, contudo, se o processo fica nas mãos de instâncias sindicais ou de servidores que raramente dispõem de tempo, recursos e apoio para acionar a Justiça, a irregularidade denunciada corre o risco de se tornar apenas mais um dado arquivado. Fica então a sensação de impotência dentro do serviço público, onde denúncias costumam esbarrar na burocracia e o servidor mais uma vez, sem voz.
Remoção
Uma outra denúncia chegou a MPRR para reclamar de uma remoção de um servidor da Secretaria Estadual de Educação e Desporto. A alegação era de que a remoção teria violado princípios da administração pública e configurado favorecimento pessoal. Após análise, MPRR decidiu arquivar o caso, alegando que não havia elementos suficientes, para justificar a atuação do órgão. Vale a reflexão que mudanças de lotação, quando não bem explicadas, podem dar margem à interpretação de favorecimentos e perseguições pessoais.
Falta de profissional
Enquanto isso, no interior de Roraima…pacientes do Hospital Irmã Aquilina do município de Caracaraí, enfrentam dificuldades na unidade de saúde. Uma denúncia de que, pelo menos, quatro meses meses o hospital está sem o profissional bioquímico no laboratório, impossibilitando que pacientes que recebem encaminhamentos realizem exames e obtenham resultados clínicos. O atendimento do laboratório é limitado apenas para pacientes internados. Com isso, a população tem se desdobrado para conseguir pagar exames na rede particular por falta de atendimento.
Da Redação

