A Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão na Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) na manhã desta segunda-feira, 8.
A ação faz parte da Operação Ouro Negro, deflagrada para combater esquema de licenças ambientais e o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
A reportagem do Roraima em Tempo apurou que uma analista ambiental da Fundação seguiu para prestar depoimento na sede da Polícia Federal em Boa Vista.
Em nota, a Femarh disse que foram e sempre serão esclarecidas as informações necessárias no âmbito do inquérito em questão, em função da total transparência como o órgão conduz seus atos.
Disse ainda que não houve qualquer apreensão ou condução de servidores. Conforme a nota, a PF realizou apenas a coleta de informações solicitadas.
E, por fim, afirmou que estará sempre à disposição dos órgãos de fiscalização e controle, e reafirmou o compromisso com a transparência, verdade e legalidade na proteção do meio ambiente.
Operação Ouro Negro
De acordo com a PF, a perícia apontou irregularidades em processos ambientais usados para “esquentar” o minério. As investigações então identificaram um esquema de facilitação na emissão de licenças, com o objetivo de legalizar a extração ilegal.
A PF cumpre 13 mandados de busca e apreensão em Roraima, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, a Justiça autorizou o bloqueio de valores superiores a R$ 265 milhões e suspensão de atividades econômicas de empresas envolvidas.
A ação integra a Operação Libertação, em cumprimento à decisão do STF na ADPF 709, que determina medidas para a desintrusão da Terra Yanomami.
Fonte: Da Redação

