Em sessão ordinária, Câmara Municipal de Normandia vai gastar mais de R$ 7 mil em ‘cafezinho’ para os vereadores

O valor destinado a um ‘cafezinho’ chama a atenção e faz contraste de prioridades do município

Em sessão ordinária, Câmara Municipal de Normandia vai gastar mais de R$ 7 mil em ‘cafezinho’ para os vereadores
Acidente ocorreu em Normandia/Foto: Arquivo/Roraima em Tempo

Lanche 

A Câmara Municipal de Normandia, vai contratar uma empresa por mais de R$ 7 mil, para que ela forneça um ‘coffee break’ (o famoso lanche com cafezinho), durante uma sessão ordinária. A contratação ocorreu por meio de dispensa de licitação. O valor chama a atenção com o contraste de prioridades do município. Recursos que poderiam ser usados em melhorias para a população, como saúde, educação ou infraestrutura, acabam sendo destinados a quitutes e cafés aos vereadores.

Investigada

Ontem, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão na Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) para investigar e combater esquema de licenças ambientais e o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Em nota, a Femarh disse que não houve qualquer apreensão ou condução de servidores. Conforme a nota, a PF realizou apenas a coleta de informações, contudo, vale a reflexão sobre a importância de esclarecimentos. É que quando um órgão de fiscalização ambiental é citado em uma investigação dessas, é direito do roraimense saber o que se passa, para garantir que a defesa do meio ambiente não seja comprometida por interesses que andam na contramão da legalidade.

Garimpo ilegal

E por falar em garimpo ilegal… a PRF apreendeu mais de 80 quilos de cassiterita. As investigações apontam que o minério estava escondido em garrafas plásticas e era transportado em um carro. A PRF informou que a cassiterita foi retirada da Terra Indígena Yanomami e que os criminosos planejavam vendê-la em Boa Vista. É aquela velha história: se existem pessoas praticando o crime, é porque há aqueles que compram o minério, mesmo sabendo sua origem.

Visita

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou o início dos atendimentos no primeiro Centro de Referência em Saúde Indígena (CRSI Xapori Yanomami) no Território Yanomami. O novo centro de saúde vai assegurar que casos agudos e graves sejam atendidos com urgência no próprio território. A iniciativa vai beneficiar cerca de 40 mil indígenas de 60 comunidades. Um leitor assíduo desta coluna elogiou a iniciativa, contudo, questionou sobre a responsabilidade de também cuidarem dos Yanomami que se instalam nas proximidades da Feira do Produtor e correm sérios riscos de vida por atropelamento, por exemplo. Há anos os indígenas acampam no local, no entanto, não se ver nenhuma autoridade na busca de sanar a situação.

Da Redação

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