Troca de farpas
O presidente da Caer, James Serrador e o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Gissélio Costa , protagonizam uma troca de farpas desde o dia 31 de janeiro. Gissélio começou dizendo que a Caer funciona como um curral eleitoral. Dessa forma, ele denunciou a contratação de mais de 100 cargos comissionados na companhia. Além disso, o sindicalista também questiona a não realização de concurso público. Se é verdade que um político é quem indica os ocupantes desses comissionados, jamais haverá um concurso na Caer.
Caer respondeu
Por outro lado, a Caer disse que segue o que prevê a Constituição Federal e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Disse ainda que os comissionados substituem os cargos vagos. Alguns em decorrência de falecimento de funcionários. Outros por aposentadoria. Já outras contratações são para novas unidades e setores. A nota da companhia também critica o sindicalista: “suas ações demonstram apego ao cargo e a tentativa desesperada de se reeleger, sem o apoio da categoria”.
Contrapartida
Em contrapartida, Gissélio fez os seguintes questionamentos:
▪️Alguém teve conhecimento de algum edital de concurso da CAER para selecionar servidores ou contratar funcionários?
▪️Qual o critério das Contratações?
▪️Qual a finalidade dessas Contratações sigilosas?
▪️Estava previsto em orçamento?
▪️Qual o impacto no orçamento da empresa?
Sem transparência
Um dos questionamentos de Gissélio é sobre transparência com relação às contratações da Caer. Ele diz que a empresa não responde aos ofícios enviados pelo sindicato. Em breve apuração, a coluna constatou que a Caer realmente restringe as informações relacionadas ao assunto. Inclusive da folha de pagamento. Para o cidadão acessar essas informações, o site da empresa pede cadastro com CPF. Além disso, envia um código para o e-mail. Protocolos esses que dificultam o acesso à informação.
Propaganda antecipada?
O govenador Antonio Denarium concedeu aumento aos servidores do Estado. Eles não recebem o reajuste inflacionário desde 2015. Dessa forma, a defasagem salarial já estava em 36%. Mas adivinha quanto o Governo deu de reajuste? Exatamente 11%, que “coincidentemente” é o número de Denarium nas eleições deste ano. Pelo visto, o governador não vai medir esforços em usar a máquina pública para se promover na pré-campanha. O pior é que isso gera grande desvantagem para os concorrentes.
Ataques nas redes
A ex-prefeita Teresa Surita (MDB) concedeu entrevista a um programa de rádio local no domingo passado. Ela já começou citando a importância da entrevista para esclarecer as coisas e combater fake news. Poucos minutos depois, diversos ataques foram feitos à emedebista em grupos de Whats app. E eles não pararam. Alguns deles persistem até hoje.
Perguntas:
- Por que a Caer nunca realizou concurso?
- Qual o motivo de a Caer dificultar o acesso à folha de pagamento?
- Por que Denarium deu apenas 11% de reajuste? Só pra lembrar que 11 será o seu número nas eleições?