Em uma experiência que uniu arte, ciência e emoção, crianças do projeto Conviver, atendidos no Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) Cauamé, visitaram nesta quarta-feira, 10, a exposição AMA(R)ZÔNIA. Durante a visita, as crianças tocaram argila, ouviram o canto dos pássaros, observaram a diversidade de insetos e se conectaram com o relevo e os rios, em uma imersão que vai muito além do olhar.
A educadora social Inaé Alves celebrou o entusiasmo dos participantes. Para ela, o brilho nos olhos das crianças evidencia então, a importância de sair do ambiente cotidiano e interagir com os colegas. “É fundamental proporcionar essas experiências. Todas ficaram encantadas. Sabemos que muitas nunca saíram de casa para vivenciar algo assim. É uma recompensa imensurável ver o sorriso de cada uma delas”, relatou.
Do mesmo modo, a visita marcou a primeira experiência de Paulo Henrique, de 11 anos, na exposição. Para o jovem, a magia estava tanto nos detalhes quanto no conjunto que representa a Amazônia.
“Achei muito legal os insetos pendurados com resina. Gostei de mexer na areia que imita uma montanha e de ver a forma brilhante dela. Também vi caixas com fotos de animais que acendem ao serem pressionadas e ouvi os sons de várias espécies de pássaros”, contou.
Já Elita Emanuelly, de 8 anos, participante desde maio, absorveu assim a mensagem de amor à natureza que a exposição transmite. “É minha primeira vez aqui e o que mais me chamou atenção foram os desenhos indígenas feitos com argila. Também gostei de ouvir os pássaros nos fones e de ver o barco geleiro. Foi uma grande aventura”, explicou.
Fonte: Da Redação

