Após falta de água constante, Ministério Público recomenda que Caer e prefeito ampliem fornecimento no presídio de Rorainópolis

Manutenções recorrentes no sistema de água têm comprometido o fornecimento na unidade prisional. O que prejudica detentos e servidores

Após falta de água constante, Ministério Público recomenda que Caer e prefeito ampliem fornecimento no presídio de Rorainópolis
Presídio de Rorainópolis – Foto: ALE-RR

O Ministério Público de Roraima (MPRR) recomendou que a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer), assim como o prefeito de Rorainópolis, Pinto do Equador (Republicanos) adotem medidas para ampliar o fornecimento de água no Presídio de Rorainópolis.

A Recomendação, assinada pelo promotor Paulo Augusto da Silva Brígido, está publicado no Diário Eletrônico desta quinta-feira, 11.

Conforme o documento, no dia 26 de agosto, o promotor realizou uma inspeção na unidade prisional, onde constatou que as bombas d’água estariam danificadas. E que isso ocorre, em parte, devido à falta de água no município. Problema este que, segundo o relato, é consequência das manutenções preventivas que vêm ocorrendo pela Caer.

Além disso, as manutenções devem continuar acontecendo pelos próximos 30 dias. Dessa forma, considerando que a “necessidade de manutenção de condições sanitárias básicas da unidade prisional é primordial, visando prevenir doenças, garantir a higiene pessoal e do ambiente, e preservar a saúde de todos os custodiados e servidores”, o promotor emitiu a Recomendação.

O fornecimento de água, conforme a Recomendação, deve ocorrer, ao menos, 3 vezes por semana, durante os próximos 30 dias. A determinação passa a contar do dia do recebimento do documento.

Prazo

O MPRR deu o prazo de cinco dias para o recebimento da Recomendação e para que o prefeito e a Caer informem as providências adotadas.

“O não atendimento à presente recomendação poderá ensejar a adoção das medidas judiciais cabíveis,
inclusive o ajuizamento de ação civil pública, sem prejuízo da responsabilização pessoal por omissão
no exercício do poder de polícia”
, finaliza o documento.

Fonte: Da Redação

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