Roraimense paga caro por serviço da Caer e recebe torneira vazia e esgoto estourado

Se não é a falta de água, é o esgoto estourado, que só recebe a devida atenção depois de semanas ou até meses, quando o pagador de impostos, já está cansado de pedir

Roraimense paga caro por serviço da Caer e recebe torneira vazia e esgoto estourado
Foto: Divulgação Ascom

A falta de água 1 🚿

O Ministério Público de Roraima (MPRR) determinou que a Prefeitura de Rorainópolis e a Caer garantam o fornecimento de água no presídio do município pelo menos três vezes por semana, durante trinta dias. A medida foi tomada após inspeção que constatou bombas danificadas e falta de abastecimento regular, situação que compromete a saúde e a dignidade dos detentos e servidores. O órgão realizou uma inspeção na unidade prisional, onde constatou que as bombas d’água estariam danificadas. E que isso ocorre, em parte, devido à falta de água. Problema este que, segundo o relato, é consequência das manutenções preventivas que vêm ocorrendo pela Caer.

A falta de água 2

E o problema com a falta de água não se limita ao presídio. Há inúmeros relatos de roraimenses em diversos, senão em todos os municípios, reclamando do serviço da Companhia. Se não é a ausência de água, é o esgoto estourado, que só recebe a devida atenção depois de semanas ou até meses, quando o pagador de impostos, já cansado, recorre à imprensa para expor o problema que afeta muitos.

Sem solução 🚱

A resposta à população também é sempre mecânica onde diz que uma equipe vai verificar o problema. Além disso, a Caer  não justifica suas intermináveis manutenções  na rede. O mais curioso é que o roraimense já recebeu, por três vezes consecutivas, aumento na tarifa de água e esgoto, reajuste que, segundo a Companhia, seria necessário para cobrir os gastos com a manutenção da rede. Acontece que o serviço final, aquele que garante água nas torneiras e solução definitiva para os problemas de esgoto, esse parece nunca, de fato, chegar ao contribuinte.

Mudando de assunto…

O Ministério Público instaurou procedimento administrativo para acompanhar as condições sociais, ambientais e de salubridade do abrigo improvisado ocupado por imigrantes venezuelanos indígenas da etnia Warao, no bairro Pintolândia. A medida, assinada pelo Grupo de Atuação Especial de Vítimas, Minorias e Direitos Humanos, busca garantir que o espaço ofereça condições dignas aos ocupantes.

Da Redação

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