O Iteraima (Instituto de Terras e Colonização de Roraima) contratou três empresas para a realização de georreferenciamento de glebas públicas do Estado.
A reportagem do Grupo Égia teve acesso aos documentos nesta sexta-feira, 19. Os contratos somam pouco mais de R$ 3 milhões e têm validade de 12 meses.
De acordo com os contratos, as empresas irão fazer o gerreferenciamento das seguintes glebas:
- Baliza;
- Branquinha;
- BR-210;
- Jauaperí;
- Novo Paraíso;
- Pedro Clementino;
- Vista Alegre;
- Campina e Mucucuaú;
- Catrimani;
- Rio Preto;
- Uninivi;
- Xeruini.
As empresas contratadas pelo Iteraima estão sediadas em três capitais: Macapá (Amapá), Boa Vista (Roraima), assim como Belém (Pará).
Iteraima e grilagem
O Iteraima tem sido alvo de denúncias e polêmicas envolvendo a distribuição das terras públicas repassadas da União para o Estado.
A CPI das Terras da Assembleia Legislativa então identificou um esquema estruturado de grilagem de terras públicas, com ramificações em vários setores da administração estadual.
Na semana passada, por exemplo, a CPI apresentou um relatório prévio em que recomenda o indiciamento de 16 pessoas. Entre elas, a ex-presidente do Iteraima, Dilma Costa e o empresário e sócio do governador Antonio Denarum, Ermilo Paludo.
Em suma, para a grilagem os envolvidos utilizavam georreferenciamentos e contavam com apoio de servidores do Instituto.
Fonte: Da Redação

