Fundação de Meio Ambiente deve ter mais transparência em divulgação de eventos feitos com dinheiro público

MPRR emitiu recomendação para que eventos como a 5ª Cema tenham divulgação ampla e prévia para garantir a participação de órgãos públicos, setor privado, universidades e sociedade civil

Fundação de Meio Ambiente deve ter mais transparência em divulgação de eventos feitos com dinheiro público
Fachada da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) – Reprodução/Facebook Femarh Roraima

Arquivou

O Ministério Público de Roraima (MPRR), arquivou o inquérito que investigava a suspeita de falta de merenda escolar na Escola Municipal Antônio Rodrigues, em Uiramutã, no ano de 2023. A decisão foi assinada pela promotora de Justiça Lara Von Held, que considerou não haver elementos jurídicos suficientes para dar continuidade à apuração.

Recomendação

O Ministério Público recomendou à Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) que futuras conferências e eventos participativos, como a 5ª Cema, tenham divulgação ampla e prévia para garantir a participação de órgãos públicos, setor privado, universidades e sociedade civil. O órgão apontou falhas na última conferência, como aviso feito apenas dois dias antes, ausência de publicações oficiais e não cumprimento de diretrizes nacionais. A Femarh terá 20 dias úteis para informar as ações adotadas para que os próximos eventos sejam organizados de forma transparente e eficiente.

Suspeitos 1

As prisões e a apreensão de R$ 510 mil em Boa Vista, ligadas a contratos milionários da Prefeitura de Bonfim, mostram os tentáculos da corrupção na gestão pública. O inquérito da Polícia Federal apontou que contratos de mais de R$ 50 milhões foram firmados com uma construtora considerada de fachada, enquanto servidores e até o ex-prefeito do município Joner Chagas é citado como suposto articulador de pagamentos indevidos. Ou seja, o então prefeito, orientava a apresentação das obras como se fossem ações oficiais, simulando investimentos municipais que, na prática, não existiam.

Ousados

Uma financeira responsável por cinco empresas voltou a ser alvo do Procon Boa Vista e da Polícia Civil ontem, por descumprir a interdição realizada em fevereiro deste ano. O prédio da firma havia sido lacrado após denúncias de golpes envolvendo venda ilegal de terrenos, imóveis e veículos, e exercício ilegal da profissão de corretor imobiliário, sem credenciamento junto ao Creci-RR. O curioso é que, mesmo depois de uma interdição oficial, a empresa continuou atuando de forma irregular, evidenciando desrespeito às autoridades e, sobretudo, ao consumidor.

Da Redação

 

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