Fiscalização
O Ministério Público de Roraima (MPRR) instaurou um procedimento administrativo para acompanhar a falta de escoltas destinadas a reeducandos que precisam fazer tratamento de saúde fora da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc). A medida tem como objetivo fiscalizar as ações da Sejuc e da Sesau, garantindo o comparecimento dos presos a consultas, exames e outros procedimentos de saúde.
Denúncia
A medida ocorreu após denúncia ao Jornalismo da 93 FM de uma familiar que relatou em julho, as dificuldades para garantir que irmão recebesse tratamento renal e dentário fora da unidade. Ela contou que mesmo que consiga marcar consulta pelo particular, o preso não consegue chegar ao médico pois não há escolta para acompanhá-lo. Ela ainda questiona os reais motivos para a negação da escolta ao irmão, já que segundo ela, há várias viaturas estacionadas em frente à prisão. Ela ainda finalizou dizendo que se o irmão for depender apenas da consulta médica dentro da unidade, ele só tomaria dipirona, que de acordo com ela, é apenas o que os profissionais receitam no local.
Reestruturação
Em setembro, o Governo de Roraima afirmou que desde 2019, está reestruturando o sistema prisional e que inclusive aplicou mais de R$ 60 milhões com obras, aquisição de armamentos, viaturas e serviços médicos. Ao que parece, a tal restruturação não chegou em todos os setores do sistema, é que de acordo com o relato da mulher, se o irmão preso for depender dos atendimentos médicos dentro da Pamc, ele só viveria à base de dipirona, sem o adequado suporte que é de direito aos privados de liberdade.
A espera
O filho de um paciente idoso, de 86 anos, denunciou na semana passada que o pai aguardava por um leito há quase dois dias em uma cadeira quebrada, no Hospital Geral de Roraima (HGR). Conforme o relato, além do pai debilitado, havia outros idosos na mesma situação que precisavam escorar a cadeira em um suporte de ferro para garantir o sustento da poltrona. O homem ainda cobrou a visita do govenador Antonio Denenarium à unidade para que ele veja de perto a situação precária dos pacientes.
Da Redação

