Setrabes
O Ministério Público de Roraima (MPRR) determinou a instauração de um inquérito civil para apurar irregularidades na realização do processo seletivo da Secretaria Estadual de Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes). Lembrando que no começo deste mês, candidatos denunciaram que a página para fazer a inscrição estava fora do ar, o que segundo os relatos, comprometia diretamente o acesso igualitário ao processo. Por conta disso, muitos pediram que o prazo das inscrições fosse estendida.
Cobrança
Na semana passada, a comissão Especial da Assembleia, responsável por acompanhar o concurso da Polícia Civil se reuniu para encaminhar formalmente um cronograma de convocação dos 120 candidatos do cadastro de reserva e do início do curso de formação profissional. Os representantes dos aprovados lembraram que em junho, o governador Antonio Denarium havia garantido por telefone a convocação para o mês de agosto. No entanto, a promessa não foi cumprida. Os aprovados lembraram que estão há mais de um ano pleiteando a convocação.
Festival no interior 1
O festival de música que deve acontecer em Rorainópolis nos dias 23, 24 e 25 deste mês tem movimentado as redes sociais. No entanto, o motivo não são as atrações, mas sim os altos valores que a Prefeitura do município tem cobrado dos vendedores ambulantes interessados em comercializar durante o evento. Para as barracas fixas, o trabalhador precisa desembolsar R$ 1,5 mil. Já aqueles que pretendem vender comidas e bebidas devem pagar R$ 500. Somente vendedores de produtos como pipoca ou algodão-doce estarão isentos da taxa.
Festival no interior 2
Vendedores conhecidos na cidade manifestaram insatisfação com os valores cobrados e, por conta das quantias, afirmaram nas redes sociais que não poderão participar do evento o que deve deixar de fora bebidas tradicionais que costumam fazer sucesso entre o público. Moradores de Rorainópolis também lembraram que outros festivais com mais dias acontecem em outras cidades e nem por isso o valor é tão alto.
Falta de oportunidade
Além disso, quando o poder público cobra taxas altas, acaba afastando justamente os trabalhadores que mais precisam de oportunidade para gerar renda, os ambulantes e pequenos comerciantes. A festa, que deveria movimentar a economia local, corre o risco de se tornar um espaço restrito, onde só quem tem mais recursos pode participar, o que não deveria acontecer.
Da Redação

