Esposa de tenente da PM é condenada por invadir propriedade do ex sem autorização judicial e roubar cartões de memória das câmeras de segurança com ajuda de policiais

Mulher queria tomar posse do local, mas não comprovou ser dona e nem tinha amparo legal para entrar

Esposa de tenente da PM é condenada por invadir propriedade do ex sem autorização judicial e roubar cartões de memória das câmeras de segurança com ajuda de policiais
Foto: Divulgação

A esposa de um tenente da Polícia Militar de Roraima (PMRR) foi condenada a 7 anos e 4 meses de prisão, mais 2 anos e 10 dias de detenção por invadir a fazenda do ex-companheiro e roubar cartões de memória das câmeras de segurança.

Ela foi denunciada pelo ex-companheiro após invadir a fazenda dele, que fica na região do Truaru em Boa Vista. De acordo com a denúncia, ela estava acompanhada do atual marido, um tenente da PMRR e mais outros 9 policiais militares.

O denunciante relatou que sua ex-companheira, que mantém um relacionamento com o tenente, chegou à sua propriedade para tomar posse do local. Além dos policiais havia mais dois homens à paisana e armados.

A vítima contou que a ex-mulher e os militares desligaram as câmeras de segurança da propriedade, assim como o roteador de internet. Depois um dos policiais disse que o conduziria para a Central de Flagrantes, mas no caminho mudou de ideia e o levou para o 1º Distrito Policial.

Na delegacia a vítima teria sofrido intimidações por parte do tenente. Toda a ação ocorreu sem mandado judicial.

Em depoimento, a mulher disse que não entrou com processo para tomar posse do local pois não sabia que tinha assinado documentos passando o bem para o ex-companheiro. Além disso, afirmou que estava seguindo orientação do Incra. No entanto, para a Justiça ela não comprovou esta segunda afirmação.

Sentença

Desse modo, a sentenaça da mulher ficou em 7 anos e 4 meses de prisão, mais 2 anos e 10 dias de detenção. A decisão é do juiz Cleber Gonçalves Filho, que também determinou que a mulher passe a cumprir inicialmente no regime semiaberto.

Além disso, o magistrado também permitiu que ela pode recorrer da decisão em liberdade plena. Por conta disso, revogou a prisão domiciliar.

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Fone: Da Redação

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