A PCRR (Polícia Civil de Roraima) prendeu em flagrante nesta terça-feira, 14, o reeducando E. W. L. G., de 32 anos, por falsidade ideológica. O homem cumpria pena restritiva de direitos e tentou fraudar o registro de comparecimento obrigatório junto à unidade policial. A ação ocorreu por meio da Delegacia de Caracaraí.
De acordo com a delegada Ariane Zanette, responsável pela lavratura do APF (Auto de Prisão em Flagrante), o suspeito é reeducando da Vara de Execuções Penais. E então deveria se apresentar semanalmente na Delegacia de Caracaraí para assinar a folha de controle de frequência. O documento público comprova o cumprimento da pena e a Civil encaminha ao juízo responsável.
Falsificação de documento
A delegada relatou que, na segunda-feira, dia 13, o reeducando não compareceu à Delegacia, descumprindo sua obrigação semanal. Já na manhã do dia seguinte, ele chegou à unidade por volta das 9h30, fora do horário habitual de apresentação, que é às 8h.
“Logo após chegar, ele dirigiu-se à folha de frequência e, com o claro intuito de enganar o controle de fiscalização, assinou indevidamente o campo referente ao dia 13, registrando um comparecimento que não ocorreu. Em seguida, assinou novamente no espaço reservado à data de 14, inclusive lançando uma assinatura pós-datada no campo do período da tarde”, explicou a delegada.
Conforme Ariane Zanette, após realizar as falsificações, o homem deixou a delegacia sem autorização. Assim, levantou suspeitas.
“Quando os servidores responsáveis pela escala perceberam a irregularidade e informaram ao delegado titular, Bruno Gabriel. Foi determinado imediatamente que o reeducando fosse contatado e retornasse à unidade. Diante da constatação da fraude e dos indícios de autoria, foi dada voz de prisão em flagrante”, destacou.
Ainda de acordo com a delegada, a ação foi necessária para manter a legalidade, a transparência e o combate a qualquer tentativa de fraude dentro do serviço público.
“A Polícia Civil atuou com rigor e responsabilidade para garantir o respeito às decisões judiciais e a integridade dos processos legais. Nenhuma tentativa de burlar o sistema ou de atentar contra a fé pública será tolerada”, afirmou a delegada Ariane Zanette.
A Polícia Civil encaminhou o acusado para Audiência de Custódia.
Fonte: Da Redação

