Apagão no HGR
Na noite do último sábado, o Hospital Geral de Roraima, (HGR), o maior do estado, ficou completamente às escuras. Pacientes recorreram à lanterna do celular para iluminar o quarto, enquanto o gerador da unidade, não foi acionado. A Sesau afirmou que o problema ocorreu na parte da rede elétrica externa, em um transformador e que não atrapalhou os atendimentos. Mas, afinal, o que aconteceu com o sistema de energia reserva do hospital que recebe diariamente tantas demandas? Por que aquela estrutura de geradores que custou vários milhões, que deveria garantir a segurança dos pacientes, não entrou em funcionamento? Ficam aqui os questionamentos.
Festa
E enquanto os pacientes enfrentavam a escuridão no HGR, diversos geradores garantiam energia para a Expoferr, evento símbolo de que a atual gestão prioriza muito mais o agro do que demandas como a saúde e educação. Aliás, a quantidade de furtos e brigas registradas durante a festa ganharam destaque nas redes sociais e nas páginas da imprensa local. A tal feira, ao que parece, não é nem de longe um ambiente para a família.
Inquérito Civil
Mudando de assunto… o Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) instaurou um inquérito civil para apurar a situação de precariedade na estrutura física da Escola Estadual Mariano Vieira, localizada no município de Bonfim. A investigação também vai analisar possíveis falhas na disponibilização do transporte escolar em determinadas rotas. Sendo assim, a iniciativa do MP busca verificar as condições oferecidas aos estudantes da unidade, após denúncias de problemas estruturais e dificuldades de acesso à escola por falta de transporte público adequado. Lembrando que já é sabido que muitas escolas do interior sobrevivem entre gambiarras e promessas.
Normandia
O MPRR também instaurou um Procedimento Administrativo para investigar as condições do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) do município de Normandia. O inquérito foi aberto pela Promotoria de Justiça de Bonfim e tem como foco a estrutura física, as condições de trabalho e a falta de recursos humanos na unidade, que presta atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade e violação de direitos. Preocupante o cenário por lá: estruturas públicas sucateadas, servidores sobrecarregados e a assistência social sobrevivendo (literalmente) da boa vontade de quem trabalha nela.
Suspeita de irregularidades 1
O MPRR prorrogou o Inquérito Civil que apura possíveis irregularidades na aprovação da Lei Municipal nº 332/2020, aprovada pela Câmara de Bonfim. Essa lei instituiu uma verba indenizatória para os vereadores, um benefício extra ao subsídio mensal já pago, sob o argumento de cobrir gastos relacionados ao exercício do mandato. A prorrogação do inquérito significa que o MP ainda vê pontos nebulosos na tramitação ou no conteúdo da norma, que podem envolver desde falhas procedimentais até eventuais afrontas aos princípios da moralidade e da transparência pública.
Da Redação

