Com a chegada do verão amazônico e o aumento dos riscos de queimadas, a Prefeitura de Boa Vista intensificou a fiscalização de terrenos baldios na capital.
A ação, coordenada pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento, Finanças e Tecnologia da Informação (SMPOFTI), busca orientar proprietários, prevenir problemas ambientais e proteger a saúde da população, especialmente diante do crescimento dos casos de doenças respiratórias neste período.
A vegetação acumulada em áreas sem manutenção funciona como combustível para incêndios, compromete a qualidade do ar e afeta diretamente crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. Além disso, terrenos abandonados aumentam a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e favorecem o aparecimento de animais peçonhentos.
Investimento em conscientização
O secretário adjunto de Planejamento, Orçamento, Finanças e Tecnologia da Informação, Vivaldo Araújo, ressalta que a fiscalização tem caráter educativo. Primeiro, as equipes notificam os proprietários sobre a necessidade de limpeza do terreno; em seguida, caso a orientação não seja cumprida, aplicam multa.
“A intenção é orientar. Queremos que os proprietários entendam a responsabilidade que têm com seus terrenos e como a limpeza regular faz diferença para toda a população”, afirmou.
Ele lembra ainda que a manutenção precisa ser contínua. “A limpeza não deve depender de notificação. O ideal é que ocorra com frequência, evitando o acúmulo de mato e lixo. Quando cada proprietário faz sua parte, toda a cidade ganha em qualidade de vida e segurança”, acrescentou.
População pode denunciar
As equipes da SMPOFTI percorrerm os bairros de Boa Vista para identificar terrenos em situação irregular. Além disso, a prefeitura estimula a população a colaborar com o monitoramento das áreas abandonadas, denunciando acúmulo de lixo ou mato alto pelo telefone 156, canal oficial de atendimento. Esse trabalho ocorre em parceria com a Defesa Civil, por meio do Comitê Municipal de Prevenção e Combate às Queimadas.
Fonte: Da Redação