O governador Antônio Denarium (PP) já teria escolhido seu vice-governador para as eleições de outubro. Conforme fontes palacianas, o nome pré-definido é do secretário estadual de Infraestrutura Edilson Lima. Mas a escolha é estratégica, conforme os mais próximos.
Além de ser o secretário mais próximo de Denarium e fiel escudeiro, Edilson não teria pretensões políticas e por isso não representaria ameaças para o chefe do executivo num futuro breve.
Os planos do governador vão além da eleição desse ano. Nos bastidores ele já teria revelado aos mais próximos que a meta é “dar a vida” em 2022 para se eleger e, em 2026, se afastar para tentar uma vaga no Senado contra Chico Rodrigues (DEM) e Mecias de Jesus (Republicanos) e ainda lançar a esposa Simone Denarium para o governo de Roraima.
Conforme apurado pelo Roraima em Tempo, ter Edilson Lima como vice daria mais tranquilidade para que ele colocasse seu plano em jogo. Mas antes de 2026, Denarium tem pela frente uma eleição dura contra Teresa Surita (MDB), ex-prefeita e quem indicou o atual prefeito de Boa Vista Arthur Henrique (MDB), eleito com 85% dos votos.
Dinheiro tem…
Agora, caso Denarium perca a eleição, como é que ele vai explicar as loucuras feitas durante esses quatro anos à frente do governo aos órgãos fiscalizadores? A frase do governador: “dinheiro tem, o que falta é gestão” nunca foi tão atual como nesse quarto ano de gestão.
Após o lema “Cada Dia Melhor” ser abolido após fracassar, agora o gestor tenta utilizar o trecho de uma música [Denarium trabalhando e Deus abençoando] para amenizar as tragédias ocorridas até agora como por exemplo, as mortes por falta de leitos no Hospital Geral e Maternidade e o abandono dos municípios do interior.
Com a volta do marqueteiro Markinhos Show, enrolado com escândalos do ex-ministro Pazuello e Weber Negreiros, quem ordenada aos cargos comissionados sobre as postagens de fake news contra os adversários políticos, será complicado reverter a imagem do chefe que está mais preocupado em tirar fotos do que com a dor do povo roraimense.
Se por um lado o caixa está cheio, por outro a saúde tem problemas graves, as estradas estão abandonadas e só os produtores mais próximos do governador tiveram chances de crescer. Outubro está se aproximando o caberá ao eleitor a análise criteriosa para escolher quem será o melhor para o estado de Roraima.
Da Redação