Servidores do Hospital Geral de Roraima (HGR) denunciaram ao Roraima em Tempo que um ar-condicionado entrou em curto-circuito ontem (8).
Além disso, os funcionários voltaram a citar a falta de remédios básicos na unidade. Segundo relatos, o HGR não tem dipirona, tilatil e diclofenaco.
Conforme a denunciante, um dos servidores passou mal, no entanto, o hospital não tinha remédio para socorrê-lo. Com isso, um dos médicos doou um medicamento de uso pessoal.
Ela conta ainda que a única opção é comprar os remédios, já que não há previsão de chegada dos medicamentos.
No mês passado, a falta de tilatil já era alvo de denúncias. À época o Governo de Roraima negou as acusações. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a pasta enviava remédios semanalmente aos hospitais.
Outro problema são as péssimas condições dos refrigeradores de ar. A servidora denunciou à reportagem que um ar-condicionado da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do bloco E entrou em curto-circuito e quase pegou fogo.
“O fedor foi horrível! O rapaz desligou lá fora porque não tinha controle para desligar”, disse.
Citada
Por outro lado, a Sesau afirmou que já enviou equipes para solucionar o problema no ar-condicionado. A empresa substituir o aparelho.
“O HGR começou a receber centrais de ar novas e, na medida em que mais equipamentos forem entregues pela empresa contratada, será realizada nova substituição”, destaca.
Contudo, sobre os medicamentos, a pasta disse que repõe os hospitais durante a semana. Na sexta-feira, para os plantões do fim de semana, seguem a prioridade de demanda conforme o fluxo de cada hospital.
Além disso, informou que o hospital vai receber dipirona para substituir o tilatil. De acordo com a pasta, o remédio tem “o mesmo efeito terapêutico, sem causar prejuízo ao tratamento”.
Por Redação