Neste sábado (18), é o Dia do Orgulho Autista. A data surgiu em 2005 e mostra que o autismo não é uma doença. Conforme estimativas, o Brasil tem mais de 2 milhões de autistas. E, esse número pode ser ainda maior.
Por isso, o IBGE vai fazer perguntas sobre o tema no próximo Censo. A ideia é ter números reais sobre os autistas do país. E conforme Romero Jucá, esses dados ajudam nas ações de inclusão.
“Nós temos um número grande de famílias com pessoas autistas. Por outro lado, pouca gente conhece o tema. Então, nós temos que pensar em ações que gerem o bem-estar, o desenvolvimento e a inclusão dessas pessoas”.
A Prefeitura de Boa Vista, por exemplo, atende de forma inclusiva a 407 autistas. E desde de 2017, em abril, a escola municipal Carmem Eugênia faz um evento que une esses alunos. É o RecreaTEAndo. E além disso, eles também são atendidos no Centro Municipal de Educação Especial.
Novas descobertas
De acordo com a ONU, até 2% da população mundial pode ter algum grau de Transtorno do Espectro Autista, o TEA.
E um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos mostra que o número de pessoas com o TEA só cresce. Assim, em poucos anos, ele saltou de 1 caso a cada 54 pessoas, para 1 caso a cada 44.
Apesar disso, ainda não existe uma causa única para o TEA. Até hoje, muitos especialistas estudam os fatores genéticos. Porém, também há teses mostrando que os fatores ambientais como o estresse ou o uso de substâncias tóxicas na gravidez, por exemplo, podem ser uma causa.
Para o diagnóstico, procure um especialista.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5, que é um documento de referência, as pessoas com TEA podem ter dificuldades na comunicação e na interação social.
Em outros casos, a pessoa pode ter padrões restritos e repetitivos, como por exemplo, os movimentos contínuos, os interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Porém, em todos os casos, o diagnóstico só pode ser feito por um especialista.
Fonte: Da Redação