Roraima apresentou a terceira maior taxa de incidência de casos e mortes por Covid-19 do país. Os dados são do boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado ontem (19).
Atualmente, o estado tem 1.925 óbitos pela doença. Conforme a Fiocruz, Roraima segue entre os estados com as maiores taxas de mortalidade do país. Veja abaixo:
- Goiás (0,9)
- Paraná (0,8)
- Mato Grosso (0,7)
- Roraima (0,7)
- Mato Grosso do Sul (0,6)
- Rio de Janeiro (0,6)
Conforme o levantamento feito entre os dias 1º e 14 deste mês, os seguintes estados e o Distrito Federal apresentaram os maiores índices de infecções por 100 mil habitantes. Nesse quesito, Roraima também tem a terceira maior taxa.
- Goiás (34,4)
- Mato Grosso (30,7)
- Roraima (22,8);
- Paraná (22,6);
- Tocantins (20,8)
- Distrito Federal (20,7)
- Minas Gerais (19,6)
Ainda de acordo com o documento, o Brasil segue em zona de manutenção de alerta, ou seja, na área amarela do mapa.
“Este cenário preocupa ao considerarmos que a transmissão permanece alta e a variante Delta se encontra em circulação em vários municípios, com potencial de se disseminar”, indica a Fiocruz.
Entretanto, apesar dos dados, o Brasil tem estabilidade na maioria das unidades da Federação.
Leitos de UTI
Por outro lado, Roraima teve aumento na taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva, de 70% para 74%. Isso ocorre devido à redução de 24 leitos feita pelo governo. Dessa forma, a medida levou o estado de volta à ‘zona laranja’.
Conforme a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), 40 pessoas estão internadas no Hospital Geral de Roraima (HGR) para tratamento da doença.
De acordo com a Fiocruz, continua elevado o índice de testes positivos para o vírus, assim como existe um aumento no número de casos de coronavírus e Síndrome Respiratória (SRAG) no Brasil.
Reduções de leitos em Roraima
Até 21 de maio deste ano, o HGR tinha 90 leitos de terapia intensiva. No dia seguinte, a secretaria fechou 36 deles.
O Roraima em Tempo mostrou que depois disso, a unidade enfrentava uma superlotação, contudo, os leitos continuavam vazios.
Em seguida, o então secretário Airton Cascavel anunciou o funcionamento de mais 20 leitos. Com isso, no dia 8 de julho, o total subiu para 54, mas não durou um mês.
No dia 6 de agosto, 24 leitos foram fechados no HGR. Por outro lado, a Sesau disse que a medida se deve à diminuição de casos graves de Covid-19.
Por Yara Walker