Jovem com câncer espera há quase dois meses por cirurgia de urgência no HGR, diz denúncia

Paciente já passou por duas cirurgias. Em uma delas, que demorou 7 meses para ocorrer, foi retirado um tumor de 2,6 kg

Jovem com câncer espera há quase dois meses por cirurgia de urgência no HGR, diz denúncia
Hospital Geral de Roraima (HGR) — Foto: Divulgação/Secom RR

Uma jovem, de 22 anos, com um câncer na perna, espera há quase dois meses por uma cirurgia de urgência, realizada apenas no Hospital Geral de Roraima (HGR). O namorado da paciente relatou a situação ao Roraima em Tempo nesta terça-feira (23).

Conforme a denúncia, a mulher já passou por duas cirurgias. Na primeira, realizada em Pacaraima, a equipe médica fez a retirada do tumor, que estava na fase inicial, portanto, pequeno. No entanto, ele reincidiu e cresceu muito.

Dessa forma, ela teve que ser transferida para o HGR, onde aguardou por sete meses a realização de uma nova cirurgia. Durante este período, o tumor cresceu ainda mais. Quando foi retirado, estava com 2,6 kg.

Logo depois do procedimento, ela precisava passar por uma biópsia. Contudo, de acordo com o denunciante, ele ouviu dos próprios médicos que o exame demoraria cerca de seis meses para ocorrer. Assim, ele desembolsou R$ 400 para que a namorada o fizesse em uma clínica particular.

“Aí enquanto ela aguardava isso, ela foi encaminhada para o Lotty Íris. Ela ficou lá um mês só aguardando o resultado e só fazendo curativo e tomando antibiótico. E, quando saiu o resultado, liberaram ela. Disseram que ela não podia ficar lá só fazendo curativo”, explicou.

Após a biópsia, a equipe médica solicitou outro exame para saber que tipo de tumor se tratava. Dessa vez, o procedimento custou R$ 700. Agora, com todos os exames, o namorado da jovem disse que não sabe quando ela fará a cirurgia.

“Isso aqui não é uma ferida qualquer. Para ficar aqui em casa só esperando um milagre, é difícil. Isso aqui requer um tratamento”, disse.

Outro problema

Do mesmo modo, o homem contou também que o material que o casal recebe para fazer a troca dos curativos é insuficiente.

“Eu levo ela segunda, quarta e sexta no Coronel Mota. O material que eles dão, não dá mais. A gente tem que estar trocando quase três vezes por dia. Quando o material acaba, às vezes passa um dia sem trocar as gazes”, relatou.

Citada

Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que não é competência do estado fornecer material para realização de curativo em domicílio. O Governo não se manifestou sobre a demora para realização da cirurgia de remoção do câncer.

Fonte: Da Redação

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