Linhão de Tucuruí: durante evento em Roraima, ministro promete queda no custo da energia para consumidores

Conforme o Ministério de Minas e Energia, a retomada das obras é fruto do empenho do Governo Federal, que resultou em acordo judicial em respeito à comunidade indígena Waimiri-Atroari e à segurança energética do País

Linhão de Tucuruí: durante evento em Roraima, ministro promete queda no custo da energia para consumidores
Ministro de Minas e Energia, Adolfo Saschida – Foto: TV Imperial

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida participou de um evento em Roraima para celebrar a retomada das obras do Linhão de Tucuruí.

O Linhão vai conectar o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O Governo Federal promete que a obra permitirá queda nos valores e custos para os consumidores de todo País, além de ampliar a segurança do atendimento à capital Boa Vista e reduzir o uso de combustíveis fósseis. 

“Estamos muito felizes com a retomada das obras do Linhão de Tucuruí, pois significa muitos avanços: energia limpa, segura e barata ao povo de Roraima. É crescimento para a região! De cara, vai gerar quatro mil empregos diretos, nove mil indiretos e mais de R$ 3 bilhões de investimentos. Energia é um insumo básico para a economia, é emprego, é renda!”, afirmou Sachsida, em ato realizado na sede do Governo de Roraima.

A ação é fruto do empenho do Governo Federal, que resultou em acordo judicial em respeito à comunidade indígena Waimiri-Atroari e à segurança energética do País. O acordo foi homologado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em 22 de setembro, e permite encerrar as ações civis públicas relacionadas ao licenciamento ambiental.

A obra

Nos próximos 36 meses, serão construídos cerca de 715 km de linha de transmissão, sendo 425 km no estado de Roraima e 290 km no Amazonas. Desse total, cerca de 122 km passarão pela Terra Indígena Waimiri-Atroari, margeando a BR-174, rodovia federal que liga as duas capitais. 

O Linhão de Tucuruí constitui a maior ação ambiental do Ministério de Minas e Energia (MME). O empreendimento vai diminuir a geração de energia por meio de fontes de combustíveis fósseis (termelétricas) e o seu custo, além de reduzir a emissão de poluentes prejudiciais ao meio ambiente.

O projeto foi designado como de interesse nacional pelo Conselho de Defesa Nacional (CDN) e qualificado como estratégico pela Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI). Este ano, a interligação também foi reconhecida como de interesse estratégico pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), por meio da Resolução CNPE 9/2022.

A cerimônia contou com a presença do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araújo Feitosa Neto, do CEO da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, entre outras autoridades estaduais e federais ligadas ao setor elétrico.

Fonte: Da Redação

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