R$ 1,1 milhão para a Expoferr
A Secretaria de Agricultura do Governo, que agora se chama Seadi, abriu licitação para contratar uma empresa de eventos para a Expoferr. A firma contratada deve executar a montagem e desmontagem de arquibancadas em estrutura metálica; montagem e desmontagem de camarotes; montagem e desmontagem de arena. Isso, entre outros serviços. O valor do contrato e de R$ 1,1 milhão.
Fracionamento de despesa?
Mas o que tem de mais nisso? E que a Seadi já tem um contrato com uma empresa de eventos, a Brasil Show de Manaus. O valor da contratação é de nada menos que R$ 4,4 milhões. Então, se já há um contrato com esse valor altíssimo, por que um novo? E milionário ainda? Além disso, essa prática pode configurar fracionamento de despesa. Uma falta grave nas leis de licitação.
Olhos vendados
Um fato que deixa a população desacreditada da política e da Justiça é a falta de ação dos órgãos de fiscalização. Porque todas essas contratações milionárias ocorrem com o consentimento do MPRR, do TCE-RR, do MP Federal, bem como do eleitoral. Será que o TCE-RR, quando for analisar a prestação de contas da Seadi vai identificar esse possível fracionamento de despesa? E se identificar, vai punir?
Voltou com tudo
Edilson Damião, vice eleito de Antonio Denarium, voltou para a Secretaria de Infraestrutura. O que já era esperado. Mas ele já chegou, chegando. A Seinf publicou no Diário Oficial a paralisação de mais de 25 obras em pontes do interior. Todos os municípios de Roraima foram “contemplados” com a paralisação de obras em pontes. Conforme a Secretaria, a justificativa para a maioria das publicações é de renovação de planilha orçamentária para renovação de contrato. Ou seja, aí tem coisa.
Calamidade
Vale lembrar que, mal passaram as eleições, os moradores do interior já voltaram a reclamar da calamidade em que se encontram as estradas, assim como as pontes. Em Caroebe, por exemplo, produtores perdem cargas e mais cargas de banana. O interessante é que em junho, o governador mandou R$ 70 milhões para os municípios para ajudar nas estradas. As prefeituras fizeram contratos e mais contratos emergenciais com empresas de patrulhas mecanizadas. No entanto, as estradas continuam em péssimas condições. Além disso, agora as obras das pontes pararam.
Perguntas?
- Quando os órgãos vão agir?
- Para que tanto dinheiro com evento?