Policiais militares denunciam corte de gratificações após as eleições

Conforme o relato, os cortes abrangem maioria dos militares, incluindo os designados para trabalhar no interior do Estado

Policiais militares denunciam corte de gratificações após as eleições
Policiais militares de Roraima – Foto: ALE-RR

Policiais militares procuraram a reportagem nesta terça-feira (25) para denunciar o corte de funções gratificadas logo após as eleições.

Conforme o relato, os cortes abrangem a maioria dos militares, incluindo os designados para trabalhar no interior do Estado. Apenas alguns foram beneficiados com a continuidade do benefício.

Ainda de acordo com a denúncia anônima, os relatos dentro da Polícia Militar de Roraima (PMRR), é de que o Governo pretende fazer contenção de gastos após a campanha eleitoral.

“O Governo mandou cortar todas as funções que recebíamos da PM. Conforme o pessoal fala pra gente que é para contenção de gastos devido ele ter gasto na campanha eleitoral”, disse o denunciante.

Indignado, o denunciante afirmou que, após os gastos com as eleições, a decisão prejudica, assim, os servidores estaduais.

“Esse governo que foi reeleito aí está cortando todos os gastos. Gastou milhões e quer descontar no servidor”, disse.

Outro militar, que também não quis se identificar, contou que no pagamento do mês de setembro já não houve mais a gratificação. Ele enviou imagem do contracheque que comprova a informação. “No contra cheque do mês de Setembro 2022 já não veio mais a função”, escreveu na denúncia.

Uso da PM na campanha

Durante as eleições, o Comando-Geral da PMRR usou a instituição para monitorar e intimidar adversários políticos do governador Antonio Denarium.

No dia 28 de setembro, por exemplo, uma viatura esteve em frente ao Studio 55, que funcionava como apoio à campanha de Teresa Surita (MDB).

No mesmo dia, quatro viaturas permaneceram paradas nas proximidades da produtora de Romero Jucá (MDB), candidato de Teresa ao Senado.

Citada

A reportagem procurou a Polícia Militar de Roraima que negou o corte nas funções dos policiais. Além disso, classificou as denúncias como “atitudes de cunho negacionista que tendem a causar dúvidas entre os policiais militares”

Fonte: Da Redação

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