Família de paciente internada no HGR teve que ir ao MPRR para conseguir tratamento

Este caso é mais um que faz o roraimense parar para pensar na escolha que fez. E, futuramente, nas que irão fazer. É lamentável um paciente chegar a esse ponto

Família de paciente internada no HGR teve que ir ao MPRR para conseguir tratamento
Fachada do MPRR – Foto: Arquivo/Roraima em Tempo/Edinaldo Morais

Teve que ir ao MPRR

A paciente Marcela Chaves Costa, que está internada no HGR denunciou a esta redação que teve problema após uma cirurgia para retirada de cálculo renal. Ela está urinando sangue, sente febre e dores intensas. No entanto, o médico responsável pelo tratamento dela está há dias sem comparecer na unidade e durante mais de 30 dias nessa situação, ele ainda não deu solução para o caso. Um exame constatou que a mulher possui a bexiga repleta de coágulos, o que explica a urina com sangue. Ela reclama da falta de assistência do hospital e, devido a isso, a família da paciente resolveu buscar o Ministério Público para que sejam tomadas as providências necessárias.

No calor

E os problemas do HGR não são só em falta de assistência. Pacientes da unidade denunciaram que o sistema de refrigeração está novamente quebrado. Conforme relatos, a situação ocorre há uma semana no Bloco F, anexo ao HGR, inaugurado em março deste ano. Ainda de acordo com denunciantes, a orientação é que os pacientes levem ventiladores de suas casas para amenizar o calor.

Negou

O que mais impressiona é a capacidade que o Governo tem de negar. Em nota, a Sesau disse que houve um pequeno problema no sistema, mas que está funcionando normalmente. Assim, tenta fazer os pacientes e servidores passarem por mentirosos. E olha que os relatos são muitos. Não são apenas um ou dois pacientes que denunciam que estão passando calor no HGR. São vários. A Sesau nega. Mas e as fotos? E as imagens dos ventiladores nos leitos do Bloco F do prédio novo?

Morar pior

Rosalice Sousa, de 63 anos, denunciou que espera a reforma das paredes de sua casa pelo programa Morar Melhor. Conforme ela, a promessa da obra foi feita em período eleitoral. O neto da mulher tem autismo e, por conta disso, uma equipe da Codesaima foi até sua residência para fazer o cadastro no programa. Assim, ele seria prioridade. O cadastro ficou no nome da criança. Ela relatou ainda que um período já próximo às eleições, a ex-senadora, que era candidata a deputada federal, Ângela Portela (PP) foi até sua casa com a promessa de que iria tentar agilizar o processo da reforma. Para a denunciante, o único objetivo do atual governo era conseguir votos por meio do programa. Além disso, ela afirmou que a Codesaima não lhe deu nenhum documento que comprovasse a inscrição dela no programa.

Eleitoreiro mesmo

Ao que tudo indica, o programa Morar Melhor foi só de caráter eleitoreiro mesmo. Pois foi só passar as eleições que começou a chover denúncias de promessas não cumpridas. São pessoas que ficaram com o  serviço pela metade e outras que nem se quer tiveram os trabalhos iniciados.

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