O Serviço de Atendimento Médico e Estatística (Same) é um setor que fica dentro do Hospital da Criança Santo Antônio em Boa Vista. É no local que as consultas ambulatoriais das crianças são agendadas.
Contudo, o Same também é responsável por cuidar da gestão dos prontuários da unidade e do gerenciamento das agendas dos médicos.
Do mesmo modo, o ambulatório do hospital conta com mais de 90 profissionais divididos em 34 especialidades. A média é de 3.177 consultas no mês. Assim, do início de 2022 até a segunda quinzena de novembro, o serviço do Same foi o responsável por marcar então, 38.588 consultas especializadas.
Os agendamentos
A principio, a primeira consulta de algumas especialidades é feita nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s).
São elas: Bucomaxilo, Cardiologia, Dermatologia, Infectologia, Ginecologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia. Vale lembrar que as UBS’s tem um número de vagas mensal.
Segundo Márcia Rosângela Sobral Guedes, coordenadora do Same, essa alteração nos agendamentos é para atender os moradores mais próximos de suas casas. “Pensamos em uma forma de proporcionar maior comodidade visto que, em algumas situações, o usuário não precise se deslocar até o hospital para agendar um atendimento. Isso facilita a vida de todos”, destacou.
No entanto, as consultas agendadas no Hospital da Criança são:
- Cirurgia de Cabeça e Pescoço;
- Cirurgia Torácica;
- Cirurgia Vascular;
- Cirurgia Geral;
- Cirurgia Pediátrica;
- Endocrinologista;
- Hematologista;
- Nefrologista;
- Neurocirurgia;
- Neurologista;
- Nutricionista;
- Nutróloga;
- Oftalmologista;
- Pediatria Neonatal/Teste do Pezinho;
- Psiquiatria;
- Reumatologista;
- NARFIS (Equipe multidisciplinar do Núcleo de Reabilitação da Criança Portadora de Fissura ;Labiopalatina).
Assim, a ideia é que, futuramente, todas as especialidades atendidas na unidade hospitalar sejam também marcadas na UBS’s.
Atendimento
Rayza Maia é mãe do Benjamin de apenas um mês. Com 29 dias após o nascimento do bebê, ela foi encaminhada ao Hospital da Criança para iniciar o tratamento do filho. Isso porque ainda na gravidez, ela descobriu que o pequeno nasceria com Pé Torto Congênito (PTC).
Após a primeira consulta, Rayza passou pelo Same para agendar as consultas de retorno com um ortopedista.
Conforme a prefeitura, Rayza fez todo o pré-natal na rede municipal e, após a confirmação do diagnóstico através de uma ultrassonografia morfológica. Ela então recebeu da equipe toda a orientação e direcionamento.
“Tive um acompanhamento que seguiu até o parto. Foi muito importante ter descoberto ainda na gravidez, porque assim eu pude estudar a situação e me preparar para isso. Até encaminhamento para psicólogo eu recebi”, disse.
Fonte: Da Redação