Crianças estão sem ir à escola após empresa de transporte escolar se recusar a entrar em estrada de terra no Cantá, diz denúncia

Conforme denunciante, veículo só vai até um determinado ponto da estrada; transporte escolar teria feito o trajeto para buscar as crianças uma vez

Crianças estão sem ir à escola após empresa de transporte escolar se recusar a entrar em estrada de terra no Cantá, diz denúncia
Imagens mostram estrada da vicinal 15 B no Cantá/Foto: Arquivo Pessoal

A Eliane da Costa, mãe de alunos que estudam na Escola Municipal Cristo Redentor, no Cantá, interior de Roraima, entrou em contato com a reportagem nesta quarta-feira (7) para denunciar que crianças estão sem estudar porquê o transporte escolar não estaria indo até a vicinal 15 B, local onde moram. Conforme ela, o motorista do veículo teria dito que não estaria autorizado a trafegar em entradas sem a piçarra.

De acordo com a mulher, as aulas dos alunos estavam ocorrendo por meio de ensino remoto, no entanto, na semana passada o ensino retornou no formato presencial. Contudo, o veículo uma kombi, só vai até um determinado ponto da estrada.

Eliane ainda relatou que a gestora da escola disse que ela teria que levar as crianças em um determinado ponto para então o transporte buscar as crianças e elas chegarem até a escola.

No entanto, Eliane disse que o transporte escolar já fez o trajeto até a vicinal para buscar e deixar as crianças uma vez.

“O motorista disse que não foi autorizado passar. Ele poderia ir somente até onde existe a piçarra. Mas tem como passar sim. A gestora disse que eu tenho que levar as crianças por 1k e meio todos os dias. São quatro crianças e eu não tenho condições. […] Ontem ele – o transporte escolar – passou e voltou, e hoje ele disse que não iria passar mais. disse.

Preocupação

Do mesmo modo, Eliane ressaltou a importância das crianças estudarem e demonstrou preocupação.

“Sou dou Maranhão cheguei aqui em Abril e nessa pandemia foram dois anos que não teve aula presencial por lá. Quando chego aqui também não havia e agora que é tempo de provas, as crianças não tem como fazer a prova porque eu não tenho como ir busca-las.”

A redação entrou em contato com o Governo de Roraima e com a prefeitura do município do Cantá para posicionamento sobre o caso e aguarda retorno.

Fonte: Da Redação

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