O morador do Pérola, Roberto Chagas, entrou em contato com a reportagem para reclamar sobre as constantes faltas de água em sua residência.
Ele mora no bairro há oito anos, e afirma que sempre sofreu com o problema, que atrapalha na realização das atividades de rotina.
“A água é sempre do mesmo jeito. Quando amanhece o dia a água não enche nem a caixa, porque não tem força para subir. A minha caixa tem que ficar no chão, por falta de pressão. Para fazer os afazeres de casa eu tenho que pegar água no balde. Até para usar o vaso sanitário a gente tem que evitar, quando não tem água”. disse.
Além disso, Roberto ressaltou que é contra o recente reajuste na tarifa de água pois, segundo o morador, não é justo pagar um valor maior por um serviço de má qualidade.
“A Caer não pode fazer isso com a gente. Se fizessem um bom serviço, eu era de acordo. Mas no momento não tem como aceitar, o preço já é caro. Eu quero que o presidente da Caer faça alguma coisa por nós. Não é de agora essa situação, é de muito tempo”, finalizou.
Reajuste na conta de água
A Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer) publicou na quarta-feira, 30 de novembro, a Resolução 04/2022, que dispõe sobre o reajuste de 25,03% na tarifa de água.
Assim, os novos valores já virão na conta de janeiro de 2023. Ou seja, com o reajuste, as taxas residenciais passam ao valor de R$ 29,79.
Com a revisão, a nova tarifa de água passa a ser de R$ 2,96, por cada mil litros de água. Dessa forma, em uma residência que consome mensalmente 10 m³, ou seja, dez mil litros de água, o aumento será de cerca de R$ 4.
Citada
A reportagem procurou a Caer. Por meio de nota, a Companhia disse que que enviou uma equipe para verificar a situação dos dois poços artesianos que abastecem o Conjunto Habitacional do Pérola.
Fonte: Da Redação