A comitiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania que vai apurar a situação da crise humanitária que atinge o povo Yanomami chegou ontem (29) a Roraima.
A secretária executiva do ministério, Rita Oliveira, disse que a expectativa é conseguir fazer um diagnóstico das violações de direitos humanos que estão afetando a população indígena Yanomami.
“É um trabalho bastante amplo de diagnóstico fazendo escuta pública da sociedade civil e das lideranças indígenas. E, a partir dessas informações, voltar em um segundo momento para implementar as ações emergenciais que estão sendo planejadas pelo ministério”, afirmou a secretária.
Entre as atividades da comitiva, ela destacou o mapeamento de equipamentos públicos em que seja possível implementar políticas de direitos humanos para essas populações. E o mapeamento de informações com relação a pessoas que precisam ser imediatamente incluídas no sistema de proteção do ministério. “Tudo isso articulado com o Centro Operacional de Emergência em Saúde que já está atuando na região”, afirmou
Agenda de compromissos
Dessa forma, nesta segunda-feira (30), a comitiva chega, pela manhã, no Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei-Y). Lá, o grupo então ouvirá os líderes indígenas para conhecer as principais demandas.
Da mesma forma, à tarde, haverá uma reunião na Casa Civil do Governo de Roraima para alinhamento de medidas em prol da comunidade indígena.
Além disso, as 17h, está marcada uma reunião na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Roraima para ouvir as necessidades do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, dos conselhos municipais, e conselhos tutelares.
A comitiva é formada pela secretária executiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Rita Cristina de Oliveira; pelo secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves, pela secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Isadora Brandão Araújo, bem como pelo Ouvidor Nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Nascimento Teixeira.
Assim, o trabalho da comitiva em Roraima segue até o dia 2 de fevereiro.
Fonte: Agência Brasil