Na terça-feira, 26, os integrantes do Cabelos de Prata mostraram, sob um repertório de músicas atemporais, que a dança é uma linguagem universal da alegria. A oficina ocorreu no Cras do bairro Sílvio Leite e rendeu bons momentos que comprovaram que a felicidade não se aposenta.
Os pés deslizaram com a elegância que só a experiência de vida oferece. Enquanto uns se embalavam no forró, outros reviveram os anos 80 e 90 em um verdadeiro flashback. No entanto, todos estavam unidos pela mesma vontade: movimentar o corpo, socializar e se divertir.
Bem-estar aos integrantes
Por trás da coreografia animada e dos sorrisos, o instrutor Cayky Teles conduziu a dinâmica, mesclando danças e exercícios funcionais para promover bem-estar e qualidade de vida. “As atividades são variadas. Fazemos desde aulas de ritmo até funcionais, que são mais lentas. Não tem tempo ruim. Eles ouvem e dançam de tudo, desde músicas dos anos 80 e 90 até reggaeton”, destacou.
Entre os participantes, dona Maria do Socorro Carvalho, de 76 anos, encontrou então na dança um remédio para a alma. “Antes eu estava deprimida em casa, mas depois que comecei no projeto, me tornei outra pessoa. Fiquei dez anos mais nova. Hoje eu sou alegre e sorridente. Danço mesmo sem saber. Meu marido diz que estou mais feliz”, contou.
Do mesmo modo, seu Domingos Honório da Silva, de 74 anos, integra o projeto há seis anos e resume o sentimento em poucas palavras: alegria completa. “Me sinto muito bem, até porque os exercícios são 100%. Estou adorando fazer essas atividades com meus companheiros. A minha alegria é o tempo todo e me acompanha até na rua e na minha casa. Aqui é alegria, fé em Deus e pé na tábua”, disse.
Fonte: Da Redação

