A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da morbimortalidade infantil, com grande impacto na saúde da criança, diminuindo a ocorrência de diarreias, afecções perinatais e infecções, principais causas de morte de recém-nascidos.
Ao mesmo tempo, traz inúmeros benefícios para a saúde da mulher, como a redução das chances de desenvolver câncer de mama e de ovário.
Dados sobre amamentação
Até 2030, o objetivo de acordo com a OMS, é atingir 70% das crianças menores de 6 meses em aleitamento materno exclusivo. E 60% em aleitamento materno continuado até os 2 anos de idade.
Além disso, hoje, apenas 45,8% das crianças brasileiras menores de 6 meses são amamentadas exclusivamente e 35,5% são amamentadas continuamente no segundo ano de vida.
Em 1981, a Assembleia Mundial da Saúde adotou o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno. Dessa forma, ela proíbe todas as formas de promoção de substitutivos. Reconhecendo os riscos para a saúde do bebê introduzidos pelo uso desnecessário e impróprio desse tipo de produto.
Segundo pesquisas, nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária.
“Tal como tem sido o desafio de regulamentar a comercialização de substitutivos do leite materno há mais de 40 anos, a regulamentação do marketing digital exige que a saúde das crianças esteja à frente dos interesses da indústria”, concluiu Ana Estela.
A declaração conjunta feita pelo Brasil representa os seguintes países:
Armênia, Bangladesh, Bélgica, Bolívia, Botsuana, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Hungria, Indonésia, Jamaica, Quênia, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Eslováquia, Eslovênia, África do Sul, Sri Lanka, Síria, Tailândia e Uruguai, além do Brasil.
Fonte: Da Redação