Protestos ocorrem em Brasília até o dia 28 de agosto - Foto: Divulgação/Apib
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) criticou o pedido da União para que seja adiado o Acampamento Luta pela Vida.
A entidade disse que se trata de uma tentativa de “censura”. O Supremo Tribunal Federal (STF) avalia a solicitação. A Advocacia Geral da União (AGU) justifica o pedido na “segurança epidemiológica” devido à Covid-19.
O acampamento ocorre em Brasília, e é organizado por entidades indígenas do Brasil. Roraima também enviou 26 líderes.
Por outro lado, a Apib fala que a Constituição garante o direito às manifestações, e que a AGU tentar barra o protesto, pois tem “teor crítico ao governo” de Jair Bolsonaro (sem partido).
Como contraponto, a Apib menciona os eventos em que o presidente esteve, as chamadas “motociatas”, nas quais participou sem máscara e recebeu multa.
“É curioso que o mais alto mandatário da nação venha promovendo ‘motociatas’ e aglomerações de todos os gêneros sem qualquer tipo de preocupação ou reprimenda do órgão. Em nenhuma delas a AGU pretendeu o adiamento ou exigiu qualquer protocolo”, diz a Apib.
O documento cita ainda quais os protocolos de segurança estão sendo adotados no evento. Assim, a Apib pede que o STF negue o adiamento.
O acampamento ocorre na capital federal até o dia 28 de agosto. Lideranças de 170 povos indígenas do Brasil estão reunidos. No total, cerca de seis mil pessoas estão no protesto.
O movimento é feito desde 2004. No entanto, neste ano, a principal pauta é o ‘marco temporal’. Ela define que os povos só teriam direito à demarcação das terras que já estivessem ocupadas em outubro de 1988.
Todavia, os indígenas falam que foram expulsos das comunidades antes desse período.
O julgamento está na pauta do STF hoje (25). Além disso, os indígenas também protestam contra projetos de leis do Congresso Nacional e as violências contra indígenas dentro e fora dos territórios.
O movimento indígena de Roraima enviou 26 lideranças para Brasília. A comitiva é composta pelos povos Macuxi, Wapichana, Taurepang, Wai Wai e Yanomami.
Nesse sentido, indígenas de Roraima também se manifestam contra o marco temporal.
Ontem (24), cerca de 150 pessoas participaram de uma manifestação na BR-401, próximo à comunidade Jabuti, em Bonfim, região Norte de Roraima. Desde então, os indígenas ajudam a pressionar o STF.
Dessa forma, o protesto seguirá até o dia 26 em Roraima, enquanto no Distrito Federal se estende por mais dois dias. Além disso, a manifestação chegou à BR-174.
Por Samantha Rufino
Escolha foi feita em reunião do comitê gestor do Programa Selo Verde Brasil
Genomas foram extraídos de esqueletos encontrados no abrigo rochoso de Takarkori, no sudoeste da Líbia
Atenção aos preços, qualidade dos produtos e outras medidas importantes vão garantir boas relações de…
Vítima estava trabalhando na instalação de equipamentos de luzes para uma festa que ocorreria neste…
Contribuições podem ser feitas por qualquer pessoa até 9 de maio, por meio da plataforma…
Conforme o edital, 80% da carga horária será ofertada de forma remota e 20% por…