Cidades

Artista lança exposição ‘Memórias Bordadas’ nesta sexta-feira (12)

A artista Ivete da Silva vai lançar nesta sexta-feira (12) a exposição ‘Memórias Bordadas’. É por meio do bordado que ela expressa as memórias vividas, tanto dela quanto de outras pessoas. Esse é o conceito da exposição. O evento vai ocorrer na Cafeteria Podcast Coffee Pub, às 19h. O endereço fica na rua, Severino Soares de Freitas, bairro Paraviana.

Apreciação delicada

Com a apreciação delicada de explorar o tempo, buscando a profundidade histórica que fica nos acontecimentos, no envolvimento das relações vividas, Ivete então borda memórias. E é assim que ela constrói sua arte por meio de linhas agulhas e emoções.

O que penso em contar com as peças que vamos expor, são bordaduras das memórias, tanto das minhas e de memórias alheias. Memórias entrelaçadas pelo gesto do bordado, que por meio das linhas tecem conversas e brincam no tecido despretensiosamente, as origens e identidades que me constituem traçam as linhas que levam a essas bordaduras e as conduzem em todo seu fazer“, diz Ivete.

Quem é Ivete

A artista é nascida no Rio Grande do Sul em São Sepé, mas viveu até os 32 anos na localidade de Mata Grande, No Rio Grande do Sul, contudio, atualmente mora em Roraima.

Dessa forma, foi Mata Grande, que sua arte se fortaleceu.  “Em Mata Grande vivi a infância e o início da adolescência, tenho as experiências com as linhas, com o bordado, a costura, o crochê e o tricô, todas proporcionadas e provocadas por mulheres: minha mãe, minhas avós e minha professora alfabetizadora. Os homens também compõem a construção dessas memórias, o meu pai com as manualidades em trançados de couro e produção de rede de pescador, e meu avô materno com seu conjunto de dicas e críticas na arte do bordado.”

Além disso, ela também é Professora e Pesquisadora na Universidade Federal de Roraima (UFRR), Pedagoga, Bordadeira. Pós-Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/2020). Doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/2013).

O Bordado e a pesquisa

Do mesmo modo, Ivete disse que o bordado ganhou espaço em sua vida ainda no ano de 2017. Ele começou a ganhar linhas de pesquisa. Com as linhas ela conta memórias. Os elementos culturais que constituem o seu trabalho são potencializados pelas experiências vivenciadas nas terras do Norte e do Sul

Fonte: Da Redação

Polyana Girardi

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