Estão abertas as inscrições para a 7ª Conferência Municipal da Cidade de Boa Vista, marcada para os dias 26 e 27 de junho, no Teatro Municipal.
O evento é gratuito e reúne moradores, representantes de entidades e especialistas para discutir os principais desafios e propostas para o desenvolvimento urbano da capital.
Durante os dois dias de evento, serão abordados temas como mobilidade urbana, habitação, planejamento do território, crise climática, financiamento de políticas públicas e inclusão digital. Além disso, vai ocorrer a eleição dos delegados e delegadas para representar Boa Vista na etapa estadual da Conferência das Cidades. Ela está prevista para agosto, e posteriormente na conferência nacional.
Participação popular e inscrições
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Conforme o prefeito Arthur Henrique, é importante a participação popular. Dessa forma, lembrou que nos últimos anos, os moradores são ouvidos na construção de importantes instrumentos para o desenvolvimento da cidade. Como por exemplo, o Plano Diretor e o Plano de Mobilidade Urbana. E que a Conferência é mais uma oportunidade de ouvir as demandas da população.
“A Conferência da Cidade é um momento fundamental para construir, com a população, os caminhos que queremos para Boa Vista. É ouvindo quem vive a cidade todos os dias que conseguimos planejar políticas públicas mais eficazes, inclusivas, sustentáveis voltada às necessidades das pessoas”, pontuou.
Do mesmo modo, o presidente do Conselho Municipal da Cidade (COMCID-BV), Sérgio Pillon, explicou que a oportunidade envolve a população a participar das decisões de impacto.
“A conferência vem para fazer o que há muito tempo pedimos: abrir espaço para a participação popular nas políticas públicas. Vamos trabalhar propostas reais, com base no que está acontecendo nas nossas comunidades e construir soluções de forma conjunta. E isso começa ouvindo quem vive a cidade no dia a dia”, afirmou.
Etapa municipal
A Conferência Municipal é o primeiro passo no processo nacional de discussão das políticas urbanas no Brasil. Segundo a cartilha da 6ª Conferência Nacional das Cidades, ela tem papel essencial na formulação de propostas e na eleição de representantes para as próximas fases.
A programação deve garantir momentos de discussão em grupo, relatoria das propostas, plenária final e carga horária mínima de 12 horas. Também é importante que haja diversidade entre os participantes e respeito à representatividade de segmentos sociais, como jovens, mulheres, população negra, povos indígenas e pessoas com deficiência.
Fonte: Da Redação

