Foto: Divulgação PMBV
Boa Vista começa a se despedir do inverno tropical, período marcado por dias alternando entre sol intenso e chuvas fortes. Esse clima, típico da transição para o verão amazônico, favorece a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O alerta vem do 3º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, que mostra um cenário preocupante: os focos estão concentrados, principalmente, dentro de casas e comércios.
O estudo revela que, das 799 amostras positivas para larvas do mosquito, 93,7% foram encontradas em imóveis habitados ou comerciais. Apenas 6,3% estavam em terrenos baldios. Os principais criadouros seguem sendo recipientes plásticos, vasos, calhas, pneus, piscinas não tratadas e até objetos esquecidos no quintal, como cacos de vidro e a famosa tigela dos pets.
Além disso, outros 455 imóveis apresentaram larvas do Aedes albopictus, o mosquito-tigre-asiático, que também pode transmitir as mesmas doenças. Com esses dados, o município passa a ser classificado como área de alto risco para transmissão.
A Prefeitura de Boa Vista já intensificou as ações de combate. Bairros como Dr. Silvio Leite, Alvorada, Jardim Caranã, União, Piscicultura e Santa Tereza vão receber visitas reforçadas dos agentes de combate às endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS) nos próximos dias.
O superintendente de Vigilância em Saúde e Ambiente, Paulo Linhares, explicou que a atuação dos agentes será por zonas e reforçou o pedido de colaboração da população. “A gente pede que os moradores recebam os agentes, abram suas casas e permitam a vistoria. Esse trabalho conjunto é essencial para eliminar possíveis focos”, afirmou.
Samuel Garça, diretor da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses, reforçou a importância dos cuidados diários. “Durante as visitas, sempre orientamos os tutores a não apenas trocar a água dos pets, mas lavar bem as tigelas com sabão. Esse cuidado simples pode fazer toda a diferença”, disse.
Além disso, o Aedes aegypti deposita os ovos nas bordas secas de recipientes. Quando esses objetos entram em contato com a água, os ovos eclodem. Em cerca de sete dias, o mosquito já está pronto para voar e transmitir doenças.
• Verificar o quintal ao menos uma vez por semana e eliminar criadouros;
• Armazenar e descartar corretamente o lixo doméstico todos os dias;
• Manter sempre tampados os depósitos de água;
• Trocar e lavar diariamente os potes de água dos animais;
• Esvaziar e secar pingadeiras e bandejas de centrais de ar.
Por fim, com pequenas atitudes, é possível reduzir os riscos e evitar que o mosquito continue se espalhando pela cidade.
Fonte: Da Redação
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