
Em comemoração ao 8 de março, a Mostra Bem-Te-Vi de Cinema abre 2025 com filmes roraimenses dirigidos por mulheres. A primeira sessão será pelo Cineclube Harmonia e Ritmo no sábado, dia 15 de março, no Espaço Cultural Harmonia e Ritmo. Após a exibição, acontece ainda, bate-papo entre o público e as diretoras das produções. A entrada é gratuita.
Sendo assim, a programação está prevista para começar às 17h30. O espaço cultural fica na Rua Carmelo, 2044, no bairro Nova Canaã, em Boa Vista.
O projeto
O Cineclube Harmonia e Ritmo é um projeto da Associação Cultural Harmonia e Ritmo, realizado desde 2024 com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Governo Federal, após aprovação em edital da Secretaria da Cultura de Roraima (Secult-RR). Pelo projeto, está prevista a exibição até 2026 de mais de dez filmes roraimenses.
Nesta sessão, serão exibidos os filmes de curta-metragem “Valeu, Boa Vista”, realizado pela produtora Biosphere Records Audiovisual e dirigido por Adriana Duarte Bencomo, “Vassôra”, curta independente de Elisa Coimbra, e “Esqueça toda a matemática aprendida”, realizado pelo Marupiara Cultural, em coprodução com as produtoras Biosphere Records e Platô Filmes, e dirigido por Elisa Coimbra.
Sobre os filmes
“Valeu, Boa Vista” é um documentário de 21 minutos, realizado pela produtora Biosphere Records e dirigido por Adriana Duarte Bencomo.
A produção é um registro imagético intimista de pessoas de quatro localidades diferentes – Venezuela, Benin/África Ocidental, Warao/Delta do Orinoco, Tuyuka/Amazonas – que residem em Boa Vista, e que no seu dia a dia preservam suas raízes ancestrais, ao mesmo tempo que incorporam elementos da cultura roraimense.
“Vassôra” é um filme experimental de 10 minutos, realizado de forma independente pela diretora Elisa Coimbra. O curta aborda então, o intricado relacionamento entre bruxas, a objetificação de mulheres e o consumo de carne na sociedade pós-moderna. As filmagens aconteceram na pandemia.
“Esqueça toda a matemática aprendida” é um filme de ficção de 20 minutos, realizado pelo Marupiara Cultural, em coprodução as produtoras Biosphere Records e Platô Filmes, e dirigido por Elisa Coimbra. No enredo, Mena vive os altos e baixos de ser uma pessoa poliafetiva.
Assim, ao se apaixonar por Lira, uma mulher monogâmica, ela se confrontará com as complexidades das relações amorosas pós-modernas.
Fonte: Da Redação