Torres de energia - Foto: Reprodução
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) aprovou nessa quarta-feira (25), as diretrizes técnicas e econômicas para que o Brasil volte a importar energia da Venezuela e assim abasteça Roraima. O estado é o único que ainda não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
A importação de energia ocorrerá em substituição à geração de usinas termelétricas.
Em reunião extraordinária, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), apresentou as recomendações para viabilizar a importação. Contudo, disse que precisa receber informações detalhadas e atualizadas sobre o Sistema Elétrico Venezuelano para garantir a segurança da operação interligada entre os dois países.
Do mesmo modo, o Comitê disse que o ONS apontou vantagens nos critérios de confiabilidade estudados para o retorno da operação interligada.
Por exemplo, em caso de perda da interligação, a operação em N-1, n]ao teve ter corte de carga em Roraima. Ou então, operação com corte de carga controlado. Outro aspecto destacado para garantir a segurança operativa no intercâmbio de energia foi a necessidade de que a interligação opere de forma contínua, requerendo que o montante ofertado precisa ser flexível.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, esteve na última segunda-feira (23) em Caracas, na Venezuela, com o ministro del Poder Popular para la Energia Elétrica, Nestor Luis Reverol Torres e discutiu a retomada da importação de energia limpa e renovável da usina hidrelétrica de Guri para Roraima.
Na ocasião, Alexandre afirmou que as tratativas seriam conforme as normas. “Vamos fazer isso seguindo todas as normas do ONS. Além de mais sustentabilidade com a compra de energia proveniente da hidrelétrica venezuelana, vamos reduzir o impacto ao meio ambiente e a poluição na região ao diminuirmos o uso das termelétricas a óleo diesel, que ainda são mais caras. Estamos prevendo uma economia R$ 10 milhões por mês para o consumidor brasileiro ao utilizar menos combustível fóssil”, afirmou o ministro.
Atualmente, Roraima tem seu suprimento energético feito por meio de termelétricas a óleo diesel, que é mais cara e mais poluente.
No entanto, as obras de ligação de Roraima ao SIN foram autorizadas durante viagem do presidente Lula e do ministro Alexandre Silveira a Parintins, no Amazonas, em agosto, e já se iniciaram. Por fim, a expectativa é de que o estado seja interligado ao SIN até julho de 2025.
Fonte: Da Redação
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