Construindo laços, formando futuros” marcou a celebração do Dia dos Pais do projeto Paternidade Boa nesta terça-feira, 12, na sede do Família Que Acolhe (FQA), no bairro Nova Canaã.
De acordo com a Prefeitura, o encontro reuniu dezenas de pais e cuidadores, reforçando que ser pai vai além de prover significa participar, educar pelo exemplo e criar vínculos baseados no amor, no cuidado e na presença.
Promovido pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Semads), o evento trouxe música ao vivo, relatos inspiradores, dinâmicas e entrega simbólica de certificados. Assim, valorizou a figura paterna e incentivou o fortalecimento dos laços afetivos entre pais e filhos.
Segundo a secretária Nathália Cortez, os últimos anos evidenciaram a necessidade de ampliar a participação dos pais nas políticas públicas voltadas à primeira infância.
Para ela, envolver ativamente a figura paterna contribui diretamente para reduzir a violência doméstica e promover o desenvolvimento saudável das crianças. “Os relatos que recebemos são emocionantes. Os pais percebem a diferença que essa participação faz tanto na vida dos filhos quanto na deles”, destacou.
O prefeito Arthur Henrique, pai de quatro meninas, relembrou que o Paternidade Boa nasceu no início de sua gestão como parte do Família Que Acolhe. Com oficinas e encontros presenciais, os participantes aprendem por exemplo, a brincar, cantar, contar histórias e ler para as crianças. Essas ações simples, segundo ele, estimulam o desenvolvimento cerebral e ajudam a construir um futuro melhor.
Do mesmo modo, entre os presentes, Amarildo Rodrigues, 48 anos, pai de Aylla Gabrielly, 2, e Angelo Gael, 11 meses, contou que antes a rotina se limitava a trabalho, banho e descanso. Agora, passou a dedicar tempo de qualidade aos filhos. “Aprendi a dar mais atenção, a curtir cada momento. Isso tem feito toda a diferença em casa e na educação deles”, afirmou.
Família que Acolhe
Criado em 2021, dentro do Pacto pela Paternidade Boa, o projeto promove encontros, oficinas e palestras mensais na sede do FQA e nos sete Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Para Alberto Junior, 27 anos, pai de três filhos, essa vivência é transformadora. “Mesmo em casos de separação, o vínculo com o filho não pode ser perdido. Hoje troco fraldas, preparo o mingau, acalmo e coloco meu filho para dormir. Isso trouxe mais tranquilidade para casa e aliviou o peso que estava só sobre a mãe”, relatou.
Implantado em 2013, o Família Que Acolhe acompanha então famílias desde a gestação até os seis anos de idade da criança, integrando ações de saúde, educação, assistência social e cidadania. Com mais de 37 mil gestações atendidas e 31 mil beneficiárias cadastradas, o programa se tornou referência nacional e internacional, consolidando Boa Vista como a Capital da Primeira Infância.
Fonte: Da Redação